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Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Irmão Chico.

Não importa a dimensão dos seus problemas. Sirva. O serviço ao Bem comum é nossa porta de entrada para o Reino dos Céus, em qualquer dimensão de vida em que estejamos albergados.

Alguns amigos do plano físico me perguntam o que fazer, na Seara do Senhor, por haverem alcançado a casa tardia dos anos maduros. Eu digo que trabalhem mais, que se adaptem às limitações do veículo de carne, naturais quando se não mais está no verdor da juventude; que continuem valorizando a oportunidade de permanecerem encarnados, porque todo dia é dádiva preciosíssima, concedida por Nosso Senhor Jesus, a cada um de nós, para que amanhemos as Suas lavouras humanas, semeando a Palavra do Amor e da Sabedoria, a começar por nossas atitudes.

A fim de ilustrar o argumento, pediria vênia aos pacientes leitores, para narrar um episódio de minha última desimportante biografia, que bem mostra como temos inclinação ao ócio destrutivo de todas as Graças Divinas, ao menos aqueles com grande deficiência de desenvolvimento espiritual, como minha reles pessoa. No final dos anos 1970, quando me aproximava de completar setenta janeiros, no corpo de matéria densa, sentia-me, certa tarde de inverno, particularmente cansado, nas múltiplas tarefas e compromissos que me jungiam à multidão, por decênios sucessivos, passados, àquela época, longos anos em aposentadoria das funções profissionais, permutadas por faina contínua no conforto e esclarecimento da gente de toda parte que me procurava, na condição de medianeiro ativo. Encontrava-me em prece e meditava sobre a precariedade de minha situação orgânica, quando nosso tão estimado Mentor Espiritual trouxe-me a visita veneranda de Isabel de Castela, Guia Espiritual dos povos lusofônicos. Sem condições de ouvi-l’A, na plenitude de sua alma santa e redimida, o Mentor abençoado ajudou-me a captar as diretrizes que justificavam a vinda de tão respeitável Entidade a tão insignificante criatura como era, como sou. Mais ou menos nestas palavras, disse-me Ela:

– Prezado irmão Chico: não desconhecemos as dificuldades que ora padece, no sacrário desgastado de seu atual instrumento material de vida. Todavia, é imperioso considerar que, em função dos compromissos assumidos pelo amigo, com muitas entidades sofredoras, encarnadas e desencarnadas, antes de sua atual investidura no mediunato, antes mesmo de sua reencarnação, mister se faz que prossiga enleado ao organismo em que reside provisoriamente, por pelo menos mais duas décadas. Assim, poderemos trabalhar mais diretamente com aqueles que, fora ou dentro de casulos biológicos, gravitem nas faixas vibratórias próximas à crosta terrestre.

Dito isso e mais alguns breves informes de caráter pessoal, dissipou-Se-me à vidência a Figura Impoluta. Emocionei-me muito, mas também ensimesmei-me deveras, com as ponderações da Santa de origem ibérica. E cogitei, de mim para comigo, talvez ainda desejando justificar a redução de meus esforços no bem, por conta da debilidade de minhas condições psicofísicas: se eu, servidor tão limitado, posso ser, mesmo tão avançado em anos, útil à Causa do Cristo, quantos não há que podem oferecer muito mais de si, por portarem maior vitalidade orgânica, recursos amoedados ou saber tecnocientífico? A esta altura de meus solilóquios, atalhou nosso Mestre Espiritual, corrigindo, generosamente, minhas confabulações íntimas:

– Sim, Chico. Por isso mesmo, a Espiritualidade Superior deseja usar seu exemplo: para que os que forem mais jovens ou desfrutarem de posição de poder, status financeiro ou sociocultural, sejam estimulados a fazer mais pelo bem geral – um dever de todos e de cada um, em particular.

Concluída esta sentença relevante para minha educação de ser tão carecente de evolução, o Orientador de minhas humildes ocupações de intercâmbio espiritual, grandiosa apenas na parte que aos Benfeitores Espirituais cabia creditar, também desapareceu às minhas possibilidades de vidência e audiência mediúnicas.

Banhado ainda em lágrimas, mas com as dores físicas renitentes a me maltratarem o corpo idoso e precocemente desgastado, pelo empenho de dezenas de anos à Obra do Cristo, em sua parcela a mim confiada, estiquei-me a alcançar uma gaveta próxima a mim, e, de lá, com alegria renovada e muita disposição a servir, sempre e mais, tomei de uma tela de comprimidos analgésicos, ingeri algumas poucas unidades (conforme prescrito pela autoridade médica que me acompanhava o quadro clínico), com copo d’água que se encontrava sobre o gaveteiro, e chamei uma alma sofredora encarnada, que muito me abençoou com suas lições de paciência e que, por aqueles dias, auxiliava-me nas tarefas de intercurso mediúnico, para que me ajudasse a dispor de papel e canetas esferográficas, com vistas ao justo retorno à atividade interrompida dois dias antes.

De fato, como me antecipara Aquela que fora dadivosa e cristã Rainha de Castela, só vim a deslindar-me do vaso físico quando raiavam, para a Humanidade, os primeiros e luminosos dias do Terceiro Milênio.

(Texto recebido em 5 de junho de 2012.)


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