Benjamin Teixeira
e o espírito
Temístocles.

Intróito do Médium:

Já disse, alhures, que muitos se surpreendem, ao ler a biografia de Chico Xavier, com o fato de haverem ocorrido sucessivas passagens de rupturas com amigos e companheiros muito íntimos, no transcurso de sua dolorosa quão espetacular existência, entre inclusive aqueles que gozaram da máxima confiança do famigerado medianeiro, afastando-se alguns com distinção, outros com desarrazoado comportamento blasfemo, pelo que, todavia, pagaram altas contas de carma, ainda naquelas suas malfadas reencarnações, terminadas de forma trágica, após longos anos de sofrimento contínuo.

Um pouco disso tem acontecido comigo, igualmente, em medida menor, porém, já que NÃO sou uma personalidade exornada de virtudes especiais, como o santo luminoso de Uberaba. Entretanto, pela envergadura da obra da dulcíssima e sapientíssima Eugênia (esta, sim, um grande Ser de Luz), meu guia espiritual (apesar de minha insignificância pessoal), bem como de nossa Organização – cujo núcleo central é o programa de televisão, há já quinze anos no ar (o mais antigo, ininterruptamente exibido, da televisão brasileira, dentro da temática mediúnico-espiritual) –, venho atravessando períodos semelhantes de afastamento de pessoas, ao que já me acostumei, contudo, sem padecer mais abalos, como naturalmente sofremos, quando muito jovens. É sobre tal assunto que trata o conjunto de artigos que serão publicados em série, neste site – de autoria espiritual dos Espíritos Temístocles, Eugênia e Gustavo Henrique. Hoje, a fala de Temístocles.

(Redigido em 25 de dezembro de 2008.)

Resposta ao Jovem e Afoito Candidato.

Encantado com o que viu em nosso ambiente, com pessoas trabalhando no que mais amavam, tratando-se com candura e fraternidade a toda prova, despojadas de preconceitos ou qualquer atitude menos digna ante a diferença ou a limitação de terceiros, e ainda vivendo um ideal empolgante de salvar almas do abismo do desespero, aos milhares (próximas, nas atividades públicas de nossa Instituição em Aracaju), ou aos milhões (à distância, pela televisão e pelos recursos da internet), um rapaz entusiasmou-se e, durante meses, pediu à Espiritualidade Superior, responsável pela criação e condução do Instituto Salto Quântico, o endosso de sua introdução no circuito mais íntimo dos que trabalham comigo, na disseminação dos ideais de redenção de muitos, pela alforria de toda idéia limitante, que fomente culpa, medo, desânimo, tristeza, frustração ou revolta – em suma: do trabalho de divulgação em massa dos ideais humanísticos de felicidade, plenitude, serenidade e prosperidade, em todos os sentidos.

O Espírito Temístocles, dirigente atual do braço-berço extrafísico de nossa Organização, conhecido como “Instituto Voltaire”, sob supervisão do Espírito Eugênia (que supervisiona os dois, tanto o Voltaire como o Salto Quântico, de Esferas Mais Altas), começou-me a ditar um texto, logo que terminei de fazer alguns estudos, após as 6h desta terça-feira, 23 de dezembro de 2008. Pela aplicação universal a todos que pretendem aumentar a probabilidade de sua permanência em nosso seio e reduzir as chances de se pôr para fora de nosso educandário-lar, as palavras do grande psicólogo, psiquiatra e hábil administrador, do domínio extramaterial de existência, são agora trazidas a lume, para estudo, reflexão e mais profunda fixação dos importantes elementos constituintes deste “código oculto de regras e disciplinas”.

Dois dias depois, nesta manhã de 25 de dezembro, após minhas meditações matinais, Eugênia pôs-se a escrever, Ela mesma (por meio da psicografia), o que denominou de “Minha Opinião” – um artigo ventilando a mesma temática, que a própria autora pediu fosse publicado logo abaixo do de Temístocles, bem à forma modesta e humilde da ilustríssima mentora desencarnada, o que acabei por não acatar, em função de o texto da sábia santa merecer publicação “a posteriori”, em outro dia, com o destaque devido de uma mensagem à parte, para que melhor se possa assimilar o conteúdo rico e profundo do discurso da orientadora espiritual. Por fim, pediu-me Ela que recebesse, de Gustavo Henrique, a narração de um caso representativo das dificuldades inerentes à assiduidade e permanência numa Escola de Espiritualidade Avançada, como a nossa, dirigida pela venerável Mestra. Este episódio, descrito mui sumariamente, será trazido a lume na seqüência, após publicação prévia dos estudos sucintos e brilhantes dos dois grandes professores do Além – Eugênia e Temístocles.

Irmão em Cristo,
Benjamin Teixeira,
Aracaju, 25 de dezembro de 2008.


Benjamin Teixeira
pelo espírito
Temístocles.

Meu caro jovem candidato a cargo de vulto em nossa Instituição:

Somos, dentre as mais exigentes, das mais exigentes organizações que poderiam existir na Terra.

Esperamos devotamento integral de nossos colaboradores mais próximos, sem poder oferecer, em contrapartida, muita esperança de verem seus interesses egóicos atendidos, nem em termos de fortuna, nem de prestígio social, nem mesmo de poder acumulado (no sentido convencional do termo).

Por outro lado, aguardamos deste proponente a nossos setores de mais alta responsabilidade toda ordem de esforços e sacrifícios. Se valores familiares (parentela biológica), interesses profissionais ou quaisquer querelas de ordem afetiva interferirem e se interpuserem, solapando os compromissos assumidos por este elemento, para com nossa Instituição, ele estará – esteja certo – em maus lençóis, ante nosso Conselho Diretor, rapidamente sendo estudadas alternativas de substituição, para tempo breve, vindo o indivíduo a ser desligado de nosso “métier”, normalmente de modo abrupto, quando menos espera.

Nos nossos círculos – pode observar –, há grande rotatividade entre os que assumem posições de comando; e poucos são os que se mantêm longamente em uma certa função de destaque, porque, além de mais expostos a toda ordem de ataques obsessivos de hordas do plano inferior de vida, ainda são cobrados, por nossa cúpula invisível de gerentes desencarnados, a agirem no diapasão máximo de dignidade que se espera de um representante de Nossa Esfera de Ação.

Por isso, requeremos, em medidas vultosas, daqueles que se alistam a assumir posições de comando em nosso Instituto: maleabilidade psicológica, inteligência prática e política (para o trato de problemas tanto operacionais, como relacionais, respectivamente), capacitação profissional, disposição ao trabalho, criatividade e, principalmente, muita humildade e quotas expressivas de amor pela nossa causa de divulgação das idéias da Espiritualidade Maior, ensejando-lhes assumir funções delicadas e complexas, ouvir despautérios dos que, de fora de nosso ambiente, vêem-nos com maus olhos – os olhos da calúnia, da incompreensão e da malícia sarcástica, quando não da franca maldade, em seus delírios de perversidade gratuita.

Não se esqueça, por outro lado, da imperiosa necessidade de respeito à hierarquia, visto que seguimos a orientação do Plano Superior de Consciência, e não o caos sinistro das democracias modernas, em que a tirania da maioria esmaga, ainda, sem escrúpulos, o direito dos mais fracos, das minorias. Valorizamos o livre pensamento, o questionamento que revela o desejo sincero de compreender a fundo e aprender melhor. Mas não compactuamos com o “espírito de piquete”, bem típico ao palavrório vazio dos movimentos políticos de esquerda de tempos idos. A consciência política ou social não está na inclinação à revolta, à rebeldia, e sim na lucidez e na aptidão para agir, assertiva e eficazmente, no sentido de mudar um determinado “status quo” que se pretenda aprimorar ou transfundir inteiramente. E esta reverência à hierarquia a que aludo inclui espírito de serviço sem servilismo; disposição a ajudar, cuidar, zelar, amar, sem a subserviência, a adulação ou a hipocrisia dos que pretendem passar pelo que não são, a fim de, por meio do incensarem a vaidade de “superiores hierárquicos”, obterem atingir seus fins mesquinhos, pessoais, inconfessáveis, mas bem devassáveis para nós, que, de nossa ótica da dimensão da Verdadeira Vida, tudo apreendemos, para nossas tomadas de decisão sobre quem é quem e onde deve ficar ou não ficar cada criatura observada e avaliada.

Não deve nada do que disse, todavia, causar-lhe qualquer espécie. Afinal de contas, se no mercado de trabalho, na atualidade do domínio físico de existência, a agressividade criteriosa dos “headhunters”, para cargos de grandes executivos quanto para postos menos relevantes, não deixa passar o negligente nem o imoral, como, no âmbito de função tão séria, de fermentar a massa da mente coletiva com fatores evolutivos novos, cobraríamos menos qualificativos dos que se oferecem a agir em nosso nome?

Por tudo isso, sugerimos-lhe, sinceramente: repense sua motivação em adentrar nosso núcleo mais central de atividades, e verifique quanto, realmente, deseja aplicar de si mesmo, de seu tempo, de sua energia, de sua vida, a este ideal, porque somente com seu integral e contínuo devotamento, década sobre década, com quase absoluto esquecimento de si e seus sonhos pessoais, poderemos lhe garantir alguma probabilidade de que fique, em caráter permanente, no transcurso desta sua reencarnação, em nossas fileiras mais íntimas, diretamente relacionadas com o porta-voz encarnado.

Aponho, já aqui, ao fim desta breve missiva de alerta-resposta, minhas escusas antecipadas, na eventualidade de lhe haver quebrado algum efeito de encantamento inicial com nossa Instituição – mas, garanto-lhe, da perspectiva de um pai consciencioso ou de um professor justo e responsável: se porventura isso realmente se deu, melhor seja assim. A uma dor psicológica desta natureza, bem se aplica, no didático estudo etimológico do fenômeno, por nossa preclara mestra Eugênia, a expressão: “des-ilusão” – ou seja, uma perda de fantasias perigosas, para que se alcance o reinado absoluto do realismo pragmático, porquanto não se pode ser menos severo, com o bom senso e a lógica, na plana do transcendente, do que já se deve ser, no campo das questões mais rasteiras do plano material de vida. Logo, absorva este nosso impacto elucidativo, como uma exortação a que se capacite onde se sente deficiente ao encargo a que se candidata, e acrisole o sentido de vigilância e esforço intelecto-moral constante, de molde a que não se imiscua, em sua casa mental, a torpe e venal sedução do menor-esforço e do sentimento arrogante de “indispensabilidade”, porque, cedo ou tarde (muito pior se mais tarde), a presunção é amargamente punida pelas Forças da Vida, mormente em ambientes como o nosso, em que pugnamos por nos alinhar, à risca, aos padrões seletivos da Existência, focados no interesse coletivo, muito pouco preocupados com questiúnculas de ordem meramente pessoal.

(Texto recebido em 23 de dezembro de 2008. Revisão de Delano Mothé.)

Convite:

MUDANDO DE VIDA, NA VIRADA DO ANO

As chaves psicológicas para aproveitarmos a energia criativa da virada de ano e mudarmos nossas vidas para melhor, efetivamente. O fenômeno curioso das “crianças índigo” e “crianças cristal”, e o “sui generis” “Projeto Ômega”, também com crianças e adolescentes luminosos, reencarnados entre nós. Por fim, a sábia orientação do Espírito Eugênia, em uma manifestação pública, por incorporação, através do médium Benjamin Teixeira. Tudo isso na palestra deste domingo, 28 de dezembro, às 19h30, no “Mega Espaço”, Rua Nossa Senhora das Dores, 588. Evento angariando recursos para a exibição do programa Salto Quântico, em rede nacional de televisão – CNT, 15h30 de sábados (horário de Brasília); 9h de sábados (horário de Aracaju), apenas em Sergipe, Aperipê TV –, divulgando a salvadora mensagem da imortalidade da alma e da cobertura e inspiração da Espiritualidade Superior aos que fazem por merecer. Informações: 3041-4405.

Equipe Salto Quântico.