por Benjamin de Aguiar.

1. Estabelecer metas coerentes com os próprios princípios e prioridades, com o perfil psicológico que se porte, com as aptidões que se tenham ou que se possam, de modo plausível, desenvolver, a curto ou médio prazo.

2. Verificar se tais metas estão sendo definidas conforme o que de fato se busca. É muito comum almejar-se alguma coisa ou posição, pelos sentimentos ou mesmo emoções que se presume poder-se-ão vivenciar ao se atingir o desiderato que se tem em mente. O sentimento não já poderia ser vivido hoje, ainda que d’outro modo e n’outra conjuntura existencial?

3. Decidir-se por metas realistas, em termos de dimensão e extensão de tempo que se oferte à sua realização, coerentes não só com a própria natureza e potenciais (como dito no item 1), mas também com a circunstância de vida em que se esteja inserido e os recursos materiais e humanos com que se possam contar. Ou seja: além de se respeitar a própria índole (item 1), que se evite ser fantasioso e exagerado, no momento de definir tais objetivos.

4. Dividir as metas em etapas de realização, com prazos definidos para cada uma delas, assim como para o projeto do resultado final.

5. Fazer um levantamento de todos os elementos necessários ao desdobramento do cronograma, a quota de tempo diário ou semanal a ser investida nestas tarefas, as pessoas e recursos a serem articulados – agora, um estudo mais logístico, uma estratégia-diretriz, e não só a observação dos elementos em jogo, de forma geral (como o propusemos, no item 3), para a definição do alvo maior e final.

6. Definir estas metas de modo objetivo e mensurável, para que se possa acompanhar o andamento dos projetos em curso.

7. Não se exigirem muitos programas de realização simultâneos, a fim de que não haja dispersão de força, atenção e possibilidades de concretização, propiciando-se o indesejável aborto de projetos, frustrando-se pessoas envolvidas e abatendo-se a própria e a autoestima de terceiros.

8. Verificar quais manobras de autossabotagem costumam aparecer, provocando o afastamento das iniciativas e disciplinas indispensáveis à realização dos próprios intentos; e criar um plano diretor para desfazer, passo a passo e sistematicamente, os vetores destrutivos e autodestrutivos em foco.

9. Orar e meditar sempre, para que se receba a inspiração do Plano Superior de Consciência, a fim de se corrigirem rotas, refazerem-se planos e até modificarem-se os próprios objetivos de vida, em conformidade com os Desígnios da Divina Providência para cada um – que invariavelmente constituem a verdadeira felicidade da criatura.

10. Comprometer-se com as metas, partilhá-las com amigos, familiares, terapeutas ou outras pessoas de confiança, de molde a que se dê um caráter sério ao assunto e se viabilize um monitoramento de si mesmo, além de se propiciarem estímulos a que se atinjam os escopos colimados.

11. Registrá-las por escrito, e tornar a elas, periodicamente, não menos que uma vez por semana.

(Texto redigido em 30 de dezembro de 2010.)


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