Uma era se encerra quando menos se espera. Gente saudável, que se supõe em condições de muito vir a ser longeva, pode deslindar-se do corpo físico de hora para outra.

Em contrapartida, indivíduos aparentemente frágeis e/ou enfermos costumam permanecer ativos e lúcidos por décadas a fio, utilizando o mesmo veículo de carne.

Não te impressione, assim, o festival de hipocrisia, entre líderes aclamados(as) no seio religioso, político, acadêmico, cultural etc. Todos(as) passarão… E amiúde, como tão bem retrata a história, quando menos se imagina, chega-lhes a hora de descer à sepultura, com suas ideias ultrapassadas.

Chico Xavier esteve significativamente adoentado, acusando crises agudas de sobrevivência no corpo de matéria, no transcurso de decênios sucessivos, mantendo-se como símbolo vivo de glória e espiritualidade! Enquanto isso, muitos(as) daqueles(as) que se sentiam fortes e saudáveis, e que ladearam provisoriamente a caminhada existencial com o grande representante da Espiritualidade Maior para o século XX, desencarnaram repentinamente ou no espaço de breve passagem por moléstias terminais.

Segue fazendo a tua parte, em paz. Os(as) que parecem triunfar nos galarins da respeitabilidade pública, incluindo o campo religioso, vencem agora, como os fariseus ao tempo do Messianato de Jesus, para chorarem amargamente mais tarde, não importando quanto se julguem certos(as) em suas atitudes moralistas falsas, qual ocorreu aos crucificadores do Cristo.

Espírito Gustavo Henrique
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar
9 de setembro de 2016