(Sinopses de Sabedoria – 07.)

Benjamin Teixeira
pelo
Espírito Eugênia.

Retoma, pela memória, caro(a) amigo(a), tuas circunstâncias de vida, que consideras como anteriormente felizes e que hoje tens como, no mínimo, confusas ou, francamente, infernais, e vê o que podes fazer, para reaveres o padrão anterior de dita… tragicamente perdida…

Nesta retrospectiva mnemônica, sujeita, sincera e corajosamente, a ótica da autoanálise ao escrutínio indefectível do pragmatismo, de molde a adotares o prisma da solução eventual das questões que te aflijam, em vez de escolheres, aprioristicamente, o ângulo obscuro, mas sinistramente confortável, da comodidade pessoal de não assumir a responsabilidade pela própria rota de felicidade.

Avalia, com critério – e talvez tudo faças, consciente ou inconscientemente, para contornares esta conclusão –, se não foste tu mesmo(a) o(a) causador(a) da(s) problemática(s) que se desencadeou(aram) sobre tua existência, ao invés de a(s) atribuíres a criaturas ou eventos externos, que acostumaste a rotular de “culpados” por tua sina ou pelos acontecimentos funestos que despontaram sobre teu destino.

Apesar da dor aguda inicial desta hipotética constatação, aguenta-a, firmemente, e procura modular a visão do teu Espírito a esta retentiva sublime, porque elucidativa e transformadora, em suas últimas consequências; boa e justa, inteligente e venturosa, eis que, com esta nova perspectiva, readquires o poder de solucionar a(s) questão(ões) que te atormenta(m), em lugar de delegares a terceiros o poder de fazer ou desfazer em tua existência, pela comodidade infantil de te sentires vítima, para evitares a luz ofuscante da verdade, que te fere os olhos d’alma infantilizada, mas que também acostuma tua natureza emocionalmente embotada às luzes da lucidez e da sabedoria, da maturidade e… da verdade… o poder para engendrar a tão procurada e sonhada, quão lamentada como perdida… felicidade!..

Ninguém é feliz sob o império da mentira, e não existe vereda para a verdade que não se submeta aos filtros – amiúde torturantes, quase sempre fortalecedores – da pouca autoindulgência, a fim de que haja profundidade, percuciência e, por conseguinte, proficiência, no patamar de lucidez em que se encarapite a criatura disposta a se fazer, genuinamente, discípula da verdade, que pretende manter a própria inteligência, sensatez e isenção, não importando o quanto doa ou quão terríveis verdades sejam encontradas na trajetória da perseguição da tão malfadada verdade… todas compensatórias, entrementes, paradoxo dos paradoxos, porque constituindo alforrias luminosas dos maiores perigos da condição humana: o manto tenebroso que ilusões do ego estabelecem sobre a luz da consciência… ego… este demônio interior – o único demônio, em última instância, existente no universo (pois que o canal propiciador de conexão, com todos os diabos externos) – que tem inclinação a se apegar, para enlouquecer, envilecer e destruir o indivíduo!… que grita, em patético e trágico espetáculo melodramático de autocomiseração: “Ó, pobre de mim… pobre de mim!…”

(Texto recebido em 1º de dezembro de 2009.)


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