Ser ou se tornar adulto(a), realmente

Atingir a maioridade só implica que a educação do indivíduo deixou de ser incumbência de cuidadores(as) para constituir responsabilidade, intrínseca e intransferivelmente, pessoal.

Quanto mais uma pessoa é perspicaz, no campo intelectual, e refinada, nos âmbitos psicológico e moral, mais criteriosa se faz na fiscalização da própria conduta, falas, pensamentos e até emoções – o que se denomina, em boa e tradicional terminologia cristã, de vigiar ou, segundo a nomenclatura de viés oriental, de treinar a atentividade e espiritualmente despertar.

Trata-se de uma tarefa para uma vida inteira ou, para os(as) que já têm consciência de sua condição de almas imortais, um dever que se distende por toda a eternidade. Num vocábulo que sintetize a obrigação civilizatória de se autoesculpir, nas esferas da inteligência, dos sentimentos e das atitudes, podemos resumir tão grave e complexo processo em, tão somente: evoluir.

É de domínio comum, na atualidade, o quanto os(as) cidadãos(ãs) da Terra precisam manter-se informados(as). Acompanhar noticiários e expandir habilidades acadêmicas ou profissionais, todavia, cobrem apenas uma parcela diminuta da abrangente e profunda realidade de ser humano(a).

Urge aprimorar sempre a capacidade de se relacionar, em qualquer grau de contato interpessoal, do conjugal e familiar ao meramente social.

Imprescindível que se sofistiquem métodos de gerenciamento de conflitos e crises, dentro e fora da própria psique.

Essencial a busca por agudizar a percepção de finalidades em eventos e circunstâncias, bem como, mormente, por desenvolver a aptidão para um bom ajuizamento de valor quanto ao propósito da existência como um todo.

Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
LaGrange, Nova York, EUA
11 de dezembro de 2021