“Na Grécia e Roma antigas, o homem se via como centro do universo. Até os deuses, naquela concepção de mundo, privavam-lhe da natureza e das paixões.

Na Europa medieval, o Criador foi posto como eixo de todas as coisas, eventos e realizações humanas, e Lhe conferiram status de Monarca Absoluto, cujo representante na Terra, o papa, tinha, em muitos sentidos, a função de rei sobre reis.

Na Renascença e a posteriori, com as revoluções científica e industrial, o ser humano tornou a se considerar a base e o propósito de tudo, e a Divindade foi progressivamente vista como artigo de crença para mentes simplórias ou instrumento de domínio para velhacos exploradores.

No atual momento de superação das dicotomias alienantes e polarizações maniqueístas, distanciar-nos-emos da idolatria da matéria e seus epifenômenos, assim como devemos nos afastar da adoração a falsas noções do Ser Supremo, ditadas por dogmatismos anacrônicos, com implicações sacrílegas, qual o endosso a posturas preconceituosas que chegam, não raro, a extremos fratricidas.

Você é do partido dos crentes ou da seita dos descrentes?

Melhor que se conceda a primazia da lucidez e da busca da autorrealização plena, bem como da transcendência relativa das limitações e vicissitudes da condição humana. É exatamente essa a função sagrada da Espiritualidade: propiciar serenidade e felicidade, por um entendimento da vida mais profundo e maduro, que o indivíduo se permita elaborar, paulatina mas continuamente, por decisão e sistemático esforço pessoais.”

MARIA SANTÍSSIMA
segundo reprodução do Espírito Eugênia-Aspásia
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar
Psicografia de 10 de maio de 2014

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