Quando intuir que deva tomar iniciativas em território da alma alheia, para aconselhar, criticar ou condenar, ainda que dentro dos laços mais sérios de intimidade e responsabilidade, como os parentais, precate-se para não transpor as barreiras do livre-arbítrio, dos sentimentos, do nível cognitivo ou perfil psicológico de quem você pretenda “ajudar”.

Não julgue que possa haver atalhos para o bem. Amiúde um salto sobre um obstáculo justo pode se converter – da Perspectiva de Deus e de quem O(A) representa – em assalto injustificável ao campo inviolável das escolhas intransferivelmente pessoais do(a) outro(a).

Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Matheus-Anacleto (Espírito)
Bethel, CT, região metropolitana de Nova York, EUA
18 de fevereiro de 2021