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Benjamin Teixeira
pelo
Espírito Irmão Lucas.

Após o término da reunião pública de nossa Instituição, realizada no último domingo, 2 de maio, solicitamos ao medianeiro pesquisasse, em sua biblioteca doméstica, algumas obras espíritas, para que lhe indicássemos trechos da obra emmanuelina, que nos cabe aqui destacar. O respeitável Mestre Anacleto, por sua vez, pediu ao médium fizesse alguns excertos da obra kardequiana, material que Ele próprio comentou, com o brilho invulgar que Lhe é característico, em artigo psicografado que será trazido a lume, amanhã, por este mesmo veículo eletrônico.

Nossa intenção é corroborar e lastrear o magnífico discurso do Grande Mestre (o que talvez possa parecer atrevimento de nossa parte, por ousarmos insinuar que talvez o egrégio Anacleto precisasse desta ordem de ajuda – e não precisa, em absoluto –, mas sustentamos a iniciativa, a despeito dessa possibilidade de interpretação equivocada, em vista do respeito que nutrimos pelas almas prenhes de dúvidas, que carecem ser auxiliadas em suas reflexões íntimas, com material de estudo a cotejar). E valemo-nos das palavras de Emmanuel (considerando, por sinal, que ambos os Guias espirituais pertencem à mesma faixa evolutiva, de interesses e funções com a pátria brasileira), por escrito psicográfico de Chico Xavier, a endossarem o verbo inflamado que nos tocou o coração de todos – encarnados e desencarnados – e que está ostentado como publicação da terça-feira, 4 de maio, deste nosso sítio na internet.

Vejamos, assim, o que colhemos, em nosso esforço simplório de colaborar com o nobre Anacleto, coligindo alguns pontos do capítulo 62 do título “Palavras de Vida Eterna”, psicografia de Francisco Cândido Xavier:

“Muitos dormem, tranquilos, quando se trate de ouvir ensinamentos edificantes, declarando-se enfermos da memória; mas revelam admirável controle de si mesmos, quando o rádio anuncia calamidades, gastando vastas horas de comentário eloquente.” (…)

“Esmaece a atenção, quando é preciso aprender o bem; contudo, o olhar flameja interesse quando o mal surge à vista.” (…)

“Desborda-se a maioria, no espinheiral da reprovação, no tormento da inveja, na fogueira da crítica ou no labirinto da queixa.”

Os grandes anciães sábios que nos conduzem os destinos na Terra, em Nome de Nosso Senhor Jesus, de Maria Santíssima e do Conselho de Budas (ou Cristos) presidido por Aquele que ficou conhecido, na literatura bíblica, como Gabriel, andam muito preocupados com nossa conduta irresponsável, displicente, covarde e preguiçosa, inclinada sempre à vulgaridade, à crítica contumaz, ao desejo de vingança, ao ciúme e inveja desbragados.

Atentemo-nos, porque nossa passagem pela Terra é muito breve… estejamos em corpos de carne (para sairmos deste a darmos contas do tempo que desfrutamos na matéria), ou em organismos mais sutis, em processo de retorno ao berço (em que iremos sofrer o paradeiro cármico, de acordo com as escolhas e atitudes nossas, no período entrevidas – ou entre encarnações).

Despertemos agora, com menos dor, para a prática sistemática do bem, em todos os sentidos e ocasiões (e até nos promovendo alegrias para o presente ou, ao menos, semeando júbilos para o porvir), de molde a que não tenhamos que acordar mais tarde, de forma bem mais dolorosa e com pouca ou nenhuma consolação imediata.

(Texto recebido em 3 de maio de 2010.)


Post Scriptum:

Terminada a recepção desta psicografia, no transcurso do terceiro Culto do Evangelho diário em nosso lar (que acontece à hora do Ângelus), recheado de livros de estudo e orações (como nos demais Cultos do dia), atrevi-me a exclamar, no “Português de rua”, para a nobre entidade que acabara de digitar a última linha da mensagem, por meu intermédio:

– Nossa, Irmão Lucas, você “botou pr’a quebrar” com o povo!

Ao que, todavia, o sereno e sábio ancião respondeu, ato contínuo, com inalterável calma e um acentuado tom de tristeza… por estar com a razão(!):

– Não, meu filho: são as pessoas que “põem para quebrar” consigo mesmas. Nossa intenção, com estes escritos mais firmes, é justamente alertá-las para os processos autodestrutivos a que se submetem e, assim, como dissemos, tenham oportunidade de despertar, em tempo, para reverter a rota de carmas maiores a que se dirigem, bem como converter em darma (o bom carma) os carmas já acumulados com suas atitudes pregressas.

Fica-nos, então, mais esta lição, para refletirmos sobre o assunto.

Benjamin Teixeira,
Aracaju, 3 de maio de 2010
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