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Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Eugênia.

Se não puder ser amoroso(a), no sentido da misericórdia com o mal que habita o(a) outro(a), seja educado(a). Se não conseguir ser polido(a) – e pode garantir a si mesmo(a) estar alinhado(a), não com o ego ferido, mas com a própria consciência –, ofereça a dádiva inestimável de sua indignação justa, de molde a alertar o(a) companheiro(a) de jornada evolutiva, em caráter educativo e não punitivo-vingativo.

E, não importando a escolha que faça, no trato da questão difícil, retorne ao exercício da bondade e da fraternidade para com todos(as), indistintamente (embora regulando a bonomia, conforme a capacidade de entendimento e recepção de cada qual), para que a perturbação gerada por uma criatura não ponha a pique a sintonia de seu coração, que deve navegar, quanto possível, nas águas plácidas da serenidade, da boa vontade e da solidariedade, sob os parâmetros da responsabilidade e do bom senso, que constituem a Faixa da Sabedoria, Onde é plausível ser feliz de modo profundo e duradouro.

(Texto recebido em 19 fevereiro de 2013.)