Pedir perdão constitui a primeira etapa do genuíno ressarcimento pelo mal que se haja perpetrado ou da compensação justa pelo bem devido que não se fez.

O ciclo só se perfaz quando há mudança de atitude interna e ação efetiva externa, o bastante para que se tenha realizado um bem em medida no mínimo proporcional à má ação ou à negligência em que se haja incorrido.

O pedido de desculpas não se deve converter na ilusão de uma expressão mágica que apague a falha cometida. Deve sim, se honesto, implicar o compromisso de erradicação das causas que geraram o deslize – ou ao menos o esforço e a decisão inamovíveis nesse sentido –, como também o empenho impertérrito por concretizar o bem, em escala maior e em qualidade tão melhor quanto possível, de preferência no exato ponto em que a criatura resvalou em falta.

É assim que o “pecado” e a consciência da própria falibilidade se podem transmutar no principal motor evolutivo na existência de um indivíduo.

Não por acaso, a Neurociência do plano físico de vida encontrou indícios de que a culpa pode ativar o lóbulo temporal direito do cérebro, o mesmo setor da neurofisiologia humana por onde se escutariam as Vozes provenientes do Céu.

Que, amado(a) filho(a), sua admissão de culpa seja autêntica, que sua solicitação de desculpa seja sincera e, mormente, que sua mobilização de responsabilidade por corrigir equívocos ou por cobrir lacunas, onde tenha havido omissão de sua parte, faça de sua queda, debaixo da Misericórdia de Deus, um trampolim para um salto de transcendência, pouco importando se quem foi foco de seu pedido de piedade cristã teve ou não a hombridade de se reconhecer igualmente humano(a) e passível de erros não só equivalentes, mas talvez mais graves que os que lhe motivaram o exercício de humildade e espiritualidade.

Mensagem de MARIA Santíssima
Intermediação do Espírito Eugênia-Aspásia
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar
Aracaju, Sergipe, Brasil
4 de março de 2017



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