Assumir que errou e pedir desculpas constituem movimentos naturais, obrigatórios e… mínimos! Nada há de meritório ou especial nessas atitudes, a não ser que indiquem arrependimento sincero e, portanto, o início das emendas e ressarcimentos pelos males cometidos. De modo nenhum, entretanto, implicam reparação imediata pela falha em que se incorreu. Se assim fora, não haveria necessidade de presídios na Terra.

No mundo adulto, pedir desculpas não é “pirlimpimpim” infantil que faz tudo voltar ao normal. Percebendo-se em erro, medite a fundo e se disponha honestamente à autocorreção, em vez de se aborrecer com as reações naturais às suas próprias faltas. Não perca tempo e energia em se justificar, mas sim em realizar o bem, em medida compensatória ao mal perpetrado. Somente assim, pode haver chances concretas de perdão e eventual renovação de laços de confiança e amizade que tenham sido abalados ou rompidos.

Benjamin Teixeira de Aguiar e Amigos(as) Espirituais
4 de agosto de 2015