Pérolas de Sabedoria – 6

Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo
Espírito Eugênia.

A(o) esposa(o) deixou-te “a ver navios”, quando lhe ofereces o teu melhor? Ora por ela(e), antes de te precipitares na discussão. Talvez esteja mediunizada(o), sem que ela(e) o saiba e que tu notes claramente, abatida(o) sob ataque pertinaz de entidade infeliz que te desejava subtrair a paz, fazendo-o à(ao) consorte, por encontrar, nela(e), barro mental mais amoldável às suas mefistofélicas intenções. Com a prece, definirás o diapasão de sintonia com os Protetores Espirituais de teu lar, reforçando os laços de ternura e compromisso que argamassem a solidez de tua harmonia e felicidade familiares.

O(a) chefe(a) se te mostrou irascível e incivilizado(a), quando foste sensível e generoso(a) no tratamento para com ele(a)? Pode o(a) pobre coitado(a) estar sob achaque emocional renitente, após longos períodos de tolerância com filho(a) viciado(a) ou pais adoentados que lhe drenam as forças morais e psíquicas. Ora por ele(a), antes de suspender o “algo a mais” que fazes no trabalho, ainda que nunca te venhas a beneficiar diretamente com tal esforço adicional, pois que estarás estabelecendo, com tua atitude benemérita, em circunstâncias adversas, consonância espiritual com o Mais Alto.

Percebes, em ti próprio(a), a sanha mesquinha da obsessão ou da auto-obsessão, do sentimento menos nobre, dos desejos de revide? Prossegue orando, ainda que te julgues sem condições para tanto, seja em voz alta, por escrito ou debaixo de ducha fria, para refazeres o equilíbrio íntimo e te reconectares ao centro de tua consciência.

Podes agir com energia, quando todos os fatores e iniciativas houverem sido providenciados, ingloriamente, no sentido de sedimentar o bom senso, no circuito relacional específico que pretendas realinhar com os valores mínimos de urbanidade. Entrementes, este esgotamento de possibilidades salvadoras do contato, em parâmetros saudáveis e espiritualmente respeitáveis, amiúde demanda anos (ou décadas) de convivência torturada, para que se manifeste concretamente. Respeitado este princípio, até o ponto da saturação, estarás então, pela voz da própria consciência, reconhecendo a impossibilidade de conviver com alguém ou em certo ambiente, e poderás, concomitantemente, confiar a tal criatura ou a instituição infortunada ao destino que tenha(m) escolhido, ainda que desastroso, por conta do próprio livre-arbítrio – individualidades coletivas também o portam, inobstante relativo aos das mentes que as compõem, bem como aos complexos meandros relacionais e psíquicos que as conformam.

Não tenhas pressa em te desligares de alguém ou d’alguma organização, porquanto, prezado amigo, cara companheira, quando o fizeres no alinhamento com as Faixas da Sabedoria e da Bondade, ai daquele(a) que houver sido objeto de tua desistência… Porque, como disse Nosso Senhor Jesus aos Seus Representantes encarnados: “O que desligares na Terra, Eu desligarei no Céu”, da mesma forma que asseverou, esperançoso: “O que ligardes na Terra, Eu ligarei no Céu”…

(Texto corredigido mediunicamente em 3 de fevereiro de 2012.)


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