Benjamin Teixeira
pelo espírito
Eugênia.

Minha querida filha:

Sou seu coração de mãe.
Quando suas lágrimas parecem solitárias… estou sempre ao seu lado, para secá-las e dar-lhe o bálsamo necessário.
Quando todos lhe viram as costas, estou lá eu… velando por sua paz, conduzindo-lhe os passos, confortando-lhe o coração sensível… carente… sofrido.
Quando nada mais lhe resta no purgatório da existência física, sou eu a descortinadora do paraíso além-túmulo, levando-a aos páramos celestiais que tanto merece, embora não aguarde.

Mas sei que nem precisa tanto ouvir o que lhe digo.
Porque, sorrindo, faz das alegrias dos outros a sua própria. Sofrendo, aprende e redime a si mesma e a tantos quantos se beneficiem de sua influência pessoal. E, por fim, caindo, aprende, cada vez mais, a arte refinada de se levantar, para mostrar-se invencível no seu prazer e na sua sina de realizar o bem na sua e na vida de outras pessoas… até o último dia de vida, em sua atual existência física na Terra.

Estou aqui, alma boa… e nunca me apartarei de você… até os confins do tempo… minha querida e bondosa filha… estarei unida a você… até que juntas mergulhemos… no seio de Deus… nosso Criador… para sempre…

(Texto recebido em 13 de abril de 2003.)