(Extratos de Mensagens Mediúnicas Pessoais)

Benjamin Teixeira
e o espírito
Irmã Brígida.


A mensagem abaixo transcrita foi recebida em nosso culto do Evangelho das 14h, desta quinta-feira 24 de janeiro, em presença de cinco amigos íntimos encarnados. Os dados de natureza mais pessoal foram extraídos, como naturalmente ocorre para a publicação.

Encerrada a sua recepção psicográfica, passei à comunicação psicofônica dos espíritos Lidiane, Roberto, Gustavo Henrique, o avô desencarnado de um dos presentes, a mãe de outro, além de uma tia minha (esta última passando uma mensagem para uma irmã minha ausente, residente em São Paulo). Cada uma das personalidades comunicantes, a seu turno, além de conselhos judiciosos e sábios, revelou ocorrências e pensamentos íntimos dos destinatários de suas epístolas psíquicas (fora de meu conhecimento, obviamente), assim como aconteceu na psicografia trazida a lume ao fim deste texto.

Afirmei ter se iniciado, após a redação mediúnica, uma sessão de manifestações no campo da psicofonia, porque, depois de ver, ouvir e identificar as entidades que se dispunham a transmitir recados, concentrando-me por alguns momentos, para sintonizar a faixa mental de cada inteligência da outra dimensão de existência, encetava a falar em seu nome, num estado de semi-incorporação, reproduzindo, parcialmente, sua gesticulação e palavreado específicos.

Todos lamentamos que magníficos ditados de ponderadíssimo saber, recebidos nesta tarde, sobremaneira de Brígida e Lidiane, não tenham sido encaminhados à publicação. O mesmo sentimos em relação à preleção magnífica da mestra Eugênia, ocorrida na última madrugada, após o término de nosso culto de 1h (nesta semana, por estarmos num retiro privado, acontecendo à 0h), quando a orientadora desencarnada, acompanhada de uma plêiade de amigos ilustres, nos passou, durante uma hora e dez minutos, à distância, em meio a uma reprodução da Atenas Antiga no Mundo Espiritual, uma série de orientações nobilíssimas, sobre diretrizes para a nossa Organização e o projeto, muito valorizado pelos espíritos superiores, de disseminar a mensagem libertadora do Espiritismo, “numa feição moderna, apropriada às necessidades do século XXI” – em suas palavras –, para milhares (quiçá milhões) de pessoas, através da televisão, na veiculação em rede nacional que ora mantemos pela CNT. Na ocasião, uma das companheiras encarnadas chegou a me lembrar haver trazido consigo aparelho gravador para a eventualidade de tal ocorrência, mas a sábia Eugênia categoricamente proibiu o registro eletrônico, em função de o conteúdo de seu discurso ter se apresentado – como se dá, amiúde – prenhe de revelações muito sérias e questões delicadas, íntimas dos convivas ao banquete espiritual, que tão-só num círculo fechado poderiam ser ventiladas.

Cabe-nos destacar, porém (e estamos autorizados a fazê-lo), que Irmã Brígida, no “encontro” da tarde, solicitou-nos uma postura mais grata e mística perante a Vida. Assim, ao adentrarmos qualquer ambiente (mesmo os considerados mundanos), sugeriu recordássemo-nos de pedir licença às Forças Espirituais ali constituídas, por desígnio ou permissão Divinos, para nos introduzir no local. Comentou que, não raro, a postura desrespeitosa e invasiva que muitas pessoas nutrem, involuntariamente, imiscuindo-se em todo lugar, atabalhoadamente, em parte justifica (claro que há inúmeras outras eventuais razões para isso) os mal-estares repentinos que alguns padecem, ao chegarem em determinados meios.

Segue-se a psicografia designada para publicação pela própria autora espiritual.

“Agradeço, meu filho, a oportunidade de me dirigir aos presentes, nesta tarde de reflexões fraternas (*). (…)

Minha primeira fala segue para nossa querida (…).

Diga-lhe que muito me tocou ter ela orado por nossos irmãos em humanidade, albergados no plano em que me encontro, dirigindo-se a Teresa de Lisieux.

As dores que se concentraram nas pernas foram decorrentes dos distúrbios circulatórios havidos em senhoras (e senhores) desencarnadas(os) em idade avançada. Por outro lado, a sensação de embaralhamento mental, de perda de memória, concentração e cognição – em resumo: de estar perdendo a lucidez –, era efeito, igualmente, da influência destas mentes enfermiças, incapazes de se desapegarem das anomalias neurológicas que as conduziram ao óbito último.

Recebeu, a prezada confreira, a visita de sua irmãzinha (…), que lhe pediu paciência no trato com sua mãezinha, em função dos conflitos surgidos por esta querê-la visitando-a com mais freqüência, e ela preferir (saber ser necessário) ir vê-la menos vezes. Sugere-lhe que ignore os protestos maternos, sem se exasperar com eles, na vertigem da culpa que a mãezinha, invigilante, instila-lhe n’alma (tratamos deste assunto pela manhã).

Para encerrar meu aparte do coração, desejo pedir se publique esta missiva, com as óbvias ablações de conteúdo íntimo, em função de ser importante, para as convicções de nossos leitores, que tais evidências – ainda que para alguns soem ou possam soar simplórias – venham a lume, quais sinais luminíferos da alvissareira imortalidade que aguarda por todos os seres encarnados, da mesma sorte que a perfectibilidade se nos delineia nos horizontes do porvir, tanto de encarnados quanto  de desencarnados, como um mirífico portal de esperança e felicidade universais.

A irmã em Cristo, Brígida.”

(Texto redigido e mensagem psicografada pelo médium Benjamin Teixeira, em 24 de janeiro de 2008. Revisão de Delano Mothé.)

(*) Nosso revisor insistiu em que publicássemos esta primeira linha da mensagem da doce Irmã Brígida, idéia a que acabei anuindo, por constituir um incontestável ato de humildade dos bons espíritos, já que somos nós quem nos beneficiamos com a misericórdia de suas comunicações.

(Nota do Médium)