Benjamin Teixeira
pelo espírito
Eugênia.

Nossa Escola tem três grandes filtros principiológico-deontológicos, ou, se preferirem dizer, três paradigmas filosóficos ou três crivos conceituais:

1) Jesus e Sua Doutrina eterna de Amor e perdão, justiça e devotamento ao bem comum;

2) Kardec, com sua estrutura de abordagem científica do fenômeno mediúnico e paranormal;

3) Jung e os desdobramentos ulteriores da psicologia profunda, na condução dos processos de integração e transcendência da psique, na relação com ela mesma.

Com Jesus, obtemos o referencial absoluto de Bem, Verdade e Vida. Nele, auferimos propósito, finalidade, ideal, Espiritualidade!

Com Kardec, descobrimos e aplicamos o método experimental científico, em ajuste necessário de procedimentos ao nosso objeto de estudo (já que lidamos, na prática de comunicação entre dimensões de consciência diversas, com Inteligências livres e não com ratos em laboratório ou matéria inanimada, manipuláveis ao alvedrio do pesquisador), descortinando, para os olhares obstúpidos dos encarnados, o horizonte sem fim da imortalidade da alma.

Com Jung, recebemos a bênção do prodigioso insight da existência dos arquétipos, em suas funções, fusões, sínteses e interpenetrações complexas, na configuração singular e mutante de personalidades humanas e almas grupais, favorecendo a individuação, a excelência e a felicidade, com respeito à completude da psique humana, não só em sua multifacetada expressão de ser, como em sua potencialidade infinita, nas sementes do devir.

Isto é o Salto Quântico, um triângulo místico, com vértice máximo em Jesus, o Gênio Celeste do Orbe, enquanto os outros dois gênios humanos ficam na base, para, digamos, a solução de “problemas operacionais” das implicações profundíssimas de teleologia, que os ideais do Cristo Cósmico nos incitam.

Some-se a isso uma proposta vanguardista de sempre estar (ou lutar por estar) na linha de ponta da quebra de preconceitos de quaisquer ordens (que são a chaga que separa indivíduos e comunidades uns dos outros), com a incorporação de idéias, informações e invenções construtivas de todos os âmbitos do conhecimento

Por fim, zelamos pela manutenção do foco na aplicação imediata dos novos conceitos, o que nos confere um traço forte de pragmatismo “transcendental” (porque vamos além do mero utilitarismo do que funciona, mas não revela ética ou finalidade humana), tendo como escopo, invariavelmente, a realização completa dos potenciais humanos e a felicidade não só das criaturas, individualmente consideradas, mas da Humanidade inteira, como grande corpo civilizacional instalado em nosso planeta.


(Texto recebido em 20 de março de 2009. Revisão de Delano Mothé.)