Mães comumente perdiam seus(suas) filhos(as) bebês ou crianças para uma gripe singela ou infecções simples. E, quando os(as) pimpolhos(as) ficavam adultos(as), muitas delas recebiam a notícia de sua morte prematura em campos de batalha, sem sequer lograr o conforto psicológico de ter acesso ao corpo cadaverizado dos idolatrados rebentos, para a misericordiosa ritualística fúnebre que facilita e acelera o dolorosíssimo processo de luto.

Maridos e filhos(as) em idade infantil amiúde se despediam precocemente de suas respectivas esposas e mães vitimadas pela eclâmpsia ou outras problemáticas no parto. Crianças em massa, destarte, cresciam órfãs de mãe desde o berço.

Eventos como esses e correlatos constituíam fenômeno natural e cotidiano na era pré-antibióticos e pré-sanitarismo, que afligiu e devastou a humanidade milênio sobre milênio, até menos de um século atrás.

Agradeçamos à Infinita Bondade de Deus pelas bênçãos do progresso civilizatório, como as descobertas da farmacologia, dos princípios de higiene aplicados e da alimentação mais balanceada, que boa parte dos espíritos reencarnados desfruta na atualidade. E, com denodo, trabalhemos por estender esses benefícios basilares à manutenção da vida e da dignidade humanas, levando-os à gigantesca fatia de mais de um terço da população terrestre que subsiste em condição de incompreensível precariedade e muitas vezes de crassa miséria.

Que haja mais justiça na seara dos direitos elementares e inalienáveis de toda criatura consciente, a fim de que então cogitemos, com seriedade e sensatez, em expandir, mais ampla e profundamente, os ideais e conquistas da civilização à parcela mais abastada das comunidades terrenas. Ao menos compreendamos a tarefa de difusão de valores primários da cultura e bem-estar sociais como um esforço paralelo a outras realizações mais sofisticadas.

Em meio a essas reflexões que tecíamos em Conselho de Amigos(as) Espirituais, surgiu-nos o Vulto de Maria, a Mãe Maior da humanidade, que nos aditou sumariamente:

Oremos para que o monstro macabro e sanguissedento da guerra e todas as desgraças que lhe são decorrentes se mantenham o mais longe possível das vidas de indivíduos, agrupamentos e nacionalidades.

Unamos nossas preces intercessórias, sobremaneira pela Rússia e seus(suas) governantes ainda distanciados(as) dos princípios democráticos, mas também pelos povos ditos civilizados do Ocidente e seus(suas) respectivos(as) líderes, de modo que a paz e a concórdia universais tenham supremacia sobre os fatores bestiais e sinistros dos(as) agentes do caos, encarnados(as) ou desencarnados(as).

Mais uma vez, como solicitei em 1917, peço orações sistemáticas e fervorosas pela “conversão” da Rússia: a metanoia para um estágio de respeito aos direitos humanos e de responsabilidade planetária que uma potência nuclear não pode menoscabar, mas sim defender com todas as forças, a bem da Terra inteira.

Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
9 de março de 2014

1. Mensagem recebida por ocasião da crise entre Ucrânia, Crimeia e Rússia, de forte repercussão internacional.

 

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