O sociólogo do trabalho Domenico De Masi, há aproximados quinze anos, trouxe a público o conceito que se tornou título de uma obra seminal de sua autoria: “O Ócio Criativo”, postulando basicamente que os indivíduos mais competitivos na era pós-industrial que vivemos seriam aqueles que fossem aptos a se empenharem em tarefas em que simultaneamente se sentissem vivenciando o lazer, estudando ou se capacitando a melhor desempenhá-las, e, por fim, tivessem nelas o ofício profissional, já que, assim, eventualmente lhes dedicariam muito mais tempo, com muito maior atenção que seus concorrentes.
Essa ideia, como se infere facilmente de uma leitura atenta do miniartigo “Improdutividade Criativa” (*), é completamente distinta da que foi proposta pela Orientadora Espiritual Eugênia.

Benjamin Teixeira de Aguiar.
Texto redigido em 12/12/12.
(*) Publicado em 13/12/12, no www.saltoquantico.com.br.