Pais e mães, nem todas as criaturas são.

Filhos(as), nem todos(as) os(as) têm ou com eles(as) convivem necessariamente, até mesmo por não mais desfrutarem sua presença no plano físico.

Amigos(as) e irmãos(ãs), porém, todos(as) devem ser e, num padrão de excelência moral, assim deveriam se portar uns(umas) com os(as) outros(as), em considerando a dignidade inerente a qualquer ser humano.

E essa diretriz se aplica primeiramente à sagrada relação de parentalidade-filiação, que, sem o autêntico espírito de amizade-fraternidade, pode se converter numa abominação.

Destacamos nesse tópico, todavia, a responsabilidade maior de pais e mães, que, se não conseguem ser amigos(as) legítimos(as) de seus rebentos, desrespeitam não só os instintos animais de proteção à prole, mas também os excelsos princípios de devotamento incondicional devido aos(às) descendentes diretos(as), agindo contrariamente ao que se espera, cultural, social e espiritualmente, de quem se candidate à maternidade-paternidade.

Por isso, o Cristo Jesus estabeleceu o primado da irmandade, como paradigma do melhor relacionamento interpessoal, a ponto de asseverar que “o(a) verdadeiro(a) amigo(a) é aquele(a) que dá a própria vida por seus(suas) amigos(as)”¹.

Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
Bethel, CT, região metropolitana de Nova York, EUA
9 de fevereiro de 2021

1. João 15:13.