(Ensaio e Diálogo Mediúnico sobre Marlene Dietrich.)

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Equipe Salto Quântico.)

Benjamin Teixeira
em diálogo com o espírito
Marlene Dietrich.

Ela chegou a receber o maior salário que uma mulher jamais houvera percebido até aqueles dias, pela atuação no papel principal de “O Jardim de Allah” – a estonteante cifra de duzentos mil dólares (em valores da época: 1936), um dos primeiros filmes rodados originalmente em cores de que se tem notícia.

Numa era anterior à cirurgia plástica, Marlene, como as estrelas de cinema de seu tempo, ria pouco e sem abrir muito a boca, para não acentuar rugas e não forçar a elasticidade da epiderme do rosto, fomentando o surgimento do tecnicamente denominado “excesso de pele”, mais popularmente conhecido como “pelanca” (risos). Ela e outras “divas imortais” lutavam pelo impossível de “não envelhecer”, ostentando impecáveis “peles de porcelana”, ano sobre ano… “misteriosamente” (risos).

Olhar arrebatador e carismático, emagreceu 15 quilos para ser conduzida à glória mundial e intemporal na celebérrima “fábrica de sonhos”: Hollywood, com a “avançadíssima idade” – digna veterana, encerrando carreira nos palcos por então – de tão-só 29 anos. Na pugna hercúlea (para um período pré-Medicina Estética) por realçar os detalhes mais fotogênicos de seu semblante exótico, extraíram-lhe quatro dentes, a fim de que seus zigomas faciais ficassem mais destacados, o que se explorava ainda mais com estudada iluminação nos estúdios de filmagem.

Abaixo deste ensaio, é republicado um diálogo mediúnico travado em 2007, revisado com supervisão do Espírito Eugênia. Nada melhor, para iniciar os dois módulos deste estudo sobre a fascinante personalidade da cultura popular do século XX, que um trecho de “Marrocos”, o primeiro filme do período norte-americano da carreira de uma das maiores divas do cinema de todos os tempos.

Iconoclasta, quebradora de estruturas, um “grande general d’outros tempos reencarnado” (como disse, certa feita, a mestra Eugênia), sem medo de ser linchada em praça pública, no ano mais que longínquo de 1930, três anos apenas após o lançamento do primeiro filme falado da história do cinema – “O Cantor de Jazz”, de 1927 –, ela, simplesmente, travestida de homem, sela um beijo nos lábios de outra mulher, sorrindo, sobranceira e autoconfiante, a multidão a lhe ovacionar a coragem, a mesma multidão que, no início do vídeo, vaia-a ardorosamente, enquanto, mergulhada em sua personagem, Marlene solta, artística e majestosamente, fumaças de impassibilidade inamovível, na força de quem sabe quem é e para onde vai, sem temer nada nem ninguém. Um exemplo, para todos nós, de determinação, coragem e autoestima de quem se conhece a fundo e é fiel à própria natureza e vocação.

Percebia-se, nela, claramente, a personalidade que, dentro de poucos anos, receberia um convite insólito e, poder-se-ia considerar, irrecusável, para uma estrela de cinema: Adolf Hitler, um homem temido no mundo inteiro, nos obscuros idos da década de 1930, líder de uma das mais armadas, cultas e desenvolvidas nações do planeta, propor-lhe-ia fundar uma versão de Hollywood exclusiva para a produção de filmes que ela, Marlene, estrelasse, na Alemanha. E, para começar, prometia-lhe uma recepção, em Berlim, que ensombraria a chegada da rainha egípcia Cleópatra, no ápice de seu esplendor, em Roma Antiga, já na condição de esposa do incomparável Júlio César. A resposta daquela que sabia poder aparecer morta, no dia seguinte, por esta ordem de audácia: “Envergonho-me por pertencer à pátria que é governada por um homem como o senhor.”

Nada mais, nada menos que… Marlene(!)… uma das três responsáveis, ao lado de suas contemporâneas Greta Garbo e Katherine Hepburn, por introduzir o uso de calças, em massa, para o gênero feminino da espécie humana; que já frequentava clubes gays, na Berlim dos anos 1920, e que foi uma das raras figuras a alcançar sucesso estrondoso no cinema mudo e, mais ainda, no cinema falado…

Saudades, Marlene… Que lhe imitemos o gesto de destemor e de amor por ideais abraçados, como você demonstrou, dramaticamente, ao se dispor a cantar, já na casa de 40 anos (uma quase anciã para uma atriz-cantora de seu tempo), para os soldados do fronte aliado, animando-os a lutarem contra seus próprios conterrâneos, por uma questão de princípios e honradez!…

Benjamin Teixeira,
Aracaju, 31 de julho de 2009.

(Marlene, em seu apogeu norte-americano, no início dos anos 1930, em uma de suas célebres fotografias, na qual aparece trajada em terno masculino – só isso, já um escândalo para a época. O olhar acintoso e intimorato, em meio a tais circunstâncias de conservadorismo puritano em alta, no globo inteiro, nesta pose para foto que ela sabia correria toda a Terra, confrontando mundialmente valores constituídos, representa um vivo testemunho da força e energia de sua personalidade ímpar. Culta, enigmática e quase filosófica, dizia que a única coisa de útil que fez, em toda sua existência, foi cantar para os soldados no fronte dos aliados, no transcurso da Segunda Grande Guerra. O movimento em prol dos direitos das mulheres e dos homossexuais, bem como de todas as minorias oprimidas, deve muito a este gênio da audácia que desceu à Terra com a missão de abrir alas, à Humanidade, para uma era de maior respeito à diversidade e à liberdade de ser, sentir e agir do modo que se deseje e que corresponda à própria natureza e perfil psicológico.)


Intróito ao Diálogo:

Há 19 anos que trabalho como médium, em atividades espíritas, e há 21 que sou fã de Marlene, considerada um dos maiores ícones da história do Cinema. Nunca me passou pela cabeça que, um dia, ela se dignasse travar contato direto com minha reles pessoa, através das faculdades mediúnicas. Mas foi o que aconteceu em nossa reunião mediúnica desta terça-feira.

Apesar de alemã – e germanófona, em considerando a língua materna, por conseguinte –, Marlene Dietrich era poliglota e, “poooooddddrrrre” de chique, usava, volta e meia, o francês para se comunicar em ambientes internacionais. Foi assim que ela apareceu em nosso humilde grupo mediúnico (outros quatro médiuns presentes ouviram falas em francês por parte dos desencarnados, sem que um soubesse da experiência do outro até o fim dos trabalhos), cantarolando, quase aos meus ouvidos, a famigerada canção francesa: “Padam… Padam” – que conheço pela interpretação de outra diva, esta encarnada e francesa, Mireille Mathieu, hoje com 60 anos de idade.

Vestindo um longo de elegância impecável, com um casaco de pele sobre os ombros e envolto nos braços, num tom sobre tom de pérola com gelo – pelo que pude notar –, fazia uso de uma piteira com um sucedâneo do cigarro (que não é propriamente tabaco), na mais glamourosa versão do estilo arrebatador e fulminante de “femme fatale” que a imortalizou nas inolvidáveis películas de Hollywood, sobretudo na primeira metade do século passado.

Nervoso, porque não havia levado o laptop para a reunião, senti que não seria possível verbalizar o contato (embora não tenha entendido, com clareza, o motivo deste impedimento). Destarte, não resisti e ousei indagar: “Seria muito pedir que me procurasse mais tarde, em meu apartamento? Dispõe de tempo para isso?” E ela respondeu, ainda em francês, que se sentia “honoré” (honrada) com a minha proposta de uma “audience privé” (audiência privada) – num rasgo de modéstia infinita da grande e imortal estrela das telas.

Seguem-se trechos (os publicáveis – risos) da conversa insólita que se deu entre nós dois, já depois de 1h da manhã desta quarta-feira, 19 de setembro. Neste segundo encontro, diferentemente do que ocorreu na reunião mediúnica, fizemos uma fusão mental mais profunda, para que eu pudesse colher suas idéias e as codificasse em nosso idioma luso, já que não conheço francês, nem alemão. O inglês poderia ser utilizado, com alguma dificuldade de minha parte, mas, sem dúvida, é-me muito mais fácil, na condição de médium psicógrafo, a comunicação mental, pelo que, assim, utilizei este sistema, para o trabalho que é agora apresentado ao público, obviamente com supervisão dos orientadores espirituais.

Benjamin Teixeira.
Aracaju, madrugada de 19 de setembro de 2007.

(Conhecida como “As pernas de Hollywood”, esta foto foi extraída, contudo, do último filme da “fase-Alemã” de Marlene, até hoje considerado o mais famoso entre todos em que “Lili Marlene” atuou – “O Anjo Azul” –, após o quê, se trasladou aos Estados Unidos da América, onde residiu até a velhice. Conforme falamos abaixo – com menos detalhes, porém –, em uma das notas de rodapé de 2007, aqui preservada, Marlene isolou-se em seu apartamento de Paris, em 1978, e de lá não mais se retirou, até seu desencarne, em 1992, na iminência de completar 91 anos de idade. Acostumada ao incenso das multidões que a veneravam, trancafiou-se durante 14 anos sucessivos, para que, como disse um seu biógrafo, “o mundo não soubesse que Marlene envelheceu”.)


O Diálogo:

(Benjamin Teixeira) – Marlene!… é você mesma?

(Marlene Dietrich) – Sim, e por que não poderia ser eu?

(BT) – Meio surreal. Você sempre foi uma diva para mim…

(MD) – Os valores aqui se subvertem, ou, como seria melhor dizer: tomam a versão certa. Quem é realmente “importante” para Deus e Seus Representantes pode se tornar inacessível, almas humildes e puras, desconhecidas no mundo, mas muito bem conhecidas pelas Autoridades de Cá. Eu, porém, fui uma mulher comum, muito comum por sinal… (risos)

(Marlene faz um ar charmoso impagável, bem típico às suas performances de sedutora irresistível, soltando, insinuante e lentamente, uma longa nuvem de fumaça, como a fazer humor e pouco caso, com a própria imagem de “sex symbol”.)

(BT) – É que eu a admiro muito, desde quando, aos 15 anos, em janeiro de 1986, assisti, pela primeira vez, ao clássico, estrelado por você, “O Jardim de Allah”, que completava, naquele ano, cinco décadas de produção e lançamento.

(MD) – Sim, tomei conhecimento dessa sua admiração. Agradeço. É bom que saiba, porém, que não vim apenas por isso, mas porque meus Superiores desejavam fossem publicados dados sobre meu trabalho por aqui.

(BT) – Nem sei o que perguntar… por onde começar… ‘tou meio embaralhado… desculpe-me… acho que deve entender…

(Novo ar de riso intraduzível, com as pálpebras ainda mais caídas, quase a se fecharem… Marlene parecia se deliciar com o poder de fascínio que exercia sobre mim, como tinha sobre todos, no passado. Mas havia neste seu olhar, também, algo de um “Ora, deixe disso…” ou “Não seja tão bobo…” Foi ela mesma quem tomou, então, a iniciativa:)

(MD) – Que tal começar pelo que eu acho que fui?

(BT) – Pois não…

(MD) – Uma mulher frívola, na mais plena expressão da palavra.

(BT) – Somente isso?

(MD) – Sem dúvida.

(BT) – Mas você foi vítima das limitações culturais de seu tempo. O machismo impedia, com raras exceções, que as mulheres de talento se posicionassem como poderiam. Você era muito culta, e sua campanha, na época da Segunda Grande Guerra, animando, no fronte, os soldados do lado dos aliados, contra os seus próprios patrícios, por uma questão de defesa dos princípios de liberdade e democracia, foi um ato de bravura e idealismo louvável ao infinito.

(MD) – Agradecida, “mon cher” (*1), mas poderia ter feito muito mais. Era uma mulher rica e influente, e dediquei muitos de meus anos a ócio completamente dispensável. Poderia me ter devotado a mais causas humanitárias, como algumas celebridades da atualidade o fazem.

(Marlene canta para os soldados aliados, em 1944.)

(BT) – Compreendo… Mas isso é uma característica dos dias de hoje. Soaria bizarro demais por aquele tempo…

(MD) – Alguém teria que começar. Poderia ter sido eu. Lamentavelmente, era centrada demais em mim mesma, para pensar em ideais que me constrangessem ou incomodassem minha rotina confortável e… horrivelmente monótona!

(Marlene fez um gesto largo com a piteira, soltando mais uma longa baforada de fumaça… O olhar, mais enigmático, perdia-se no infinito, como a falar de um sentimento de culpa indevassável.)


(BT) – Foi fácil para você, Marlene? Digo: sua chegada por aí, no “outro lado” da Vida?

(MD) – Estava um pouco atordoada. Levei algumas semanas para despertar completamente. E, quando aconteceu, supus estar internada num hospital do plano físico. Sofri um magnífico susto, quando me olhei no espelho pela primeira vez… havia remoçado uns 15 anos pelo menos (*2). Soltei um pequeno grito, tocando o rosto, bradando para mim mesma algo como: “Céus! Que ‘lifting’ (*3) formidável foi este?” Só que me dei conta de que, além do aspecto externo, estava bem mais disposta, como se não fosse só uma questão de estética, mas realmente houvesse rejuvenescido. O processo continuou, nos meses seguintes, até que estacionei na aparência da faixa etária que ostento agora, que, segundo os mestres daqui, é o que melhor representa meu perfil psicológico (*4).

(BT) – Isso deve ter sido ótimo para você!…

(MD) – Uh-la-lá!… Não faz idéia quanto! É um pesadelo envelhecer, quando se quer ser imortalizada jovem… Houve quem tivesse problemas mais graves que eu, neste campo de padecimentos necessários… (*5) Todavia, não fiquei indene de muito me desesperar, lutando contra o inevitável. Não havia uma preocupação justa com a saúde, mas uma batalha perene e inglória contra um fenômeno insopitável, por mera vaidade e desejo de me perpetuar no posto que me foi conferido, nos meus 31 anos: “The Blond Venus” (*6). Aprouve à Divina Providência, sabiamente, que eu vivesse no corpo por mais 60 anos, desde que recebi esse título, para que sofresse a desilusão necessária à minha alma fútil e esnobe.

(BT) – Você me falou que foi enviada para falar de seu trabalho. Que trabalho seria este?

(MD) – Faço shows em regiões de sofrimento de nossa dimensão de existência. Muitos milhares dos que assistiam aos filmes em que atuei, nas décadas de ’20, ’30, ’40 e ’50 do último século, estão hoje “afundados” em zonas de padecimento que visito, acompanhada de uma equipe de médicos, psicólogos, religiosos e outros técnicos em iluminação, som e jogos de imagem, de nosso plano de ação. Meio ou totalmente alienados da própria situação de desencarnados, impressionam-se com a minha aparição inesperada, e despertam para performances que começo a executar – como muito fiz nos últimos anos de minha carreira (*7) –, à la “Broadway”, em plena “lama do umbral” – para usar uma expressão de vocês. Uma aparelhagem móvel e facilmente desmontável é utilizada para tanto, e homens ágeis instalam palco e iluminação, sistema de som e cortinas, em espaço de poucos minutos, retomando, nos mesmos céleres minutos, toda a estrutura, quando o trabalho é encerrado. Com a alegria que sentem em me ver, os angustiados de nossa freqüência de vida melhoram seu diapasão vibratório, e os socorristas têm oportunidade de resgatá-los das furnas horrendas em que se escondem e chafurdam… Fico muito feliz por fazer, do Lado de Cá da Existência, uso de minha celebridade para o bem, o que não logrei realizar quando encarnada. Foi uma forma que meus chefes espirituais descobriram de eu me compensar pelas omissões e excessos a que me entreguei (*8).

(BT) – Mais algo desejaria dizer?

(MD) – Sim. Que as mulheres não se preocupem tanto com cuidar da beleza física, ao menos não só da beleza física. O corpo material entra em decadência, mais cedo ou mais tarde, inexoravelmente, mesmo com os avanços da Medicina Estética e da Cirurgia Plástica. Os valores da intelectualidade e do caráter, porém, são os que nos ficam para sempre. Sobretudo, permanece conosco, por toda a eternidade, o patrimônio inaquilatável de nossas “boas obras”, na linguagem das tradições cristãs. Nossos atos e escolhas nos engrandecem ou nos envilecem. Estejamos, portanto, atentos para eles, porque a vida, no veículo orgânico, passa, de fato, muito rapidamente…


(Diálogo travado em 19 de setembro de 2007. Revisão de Delano Mothé.)

(*1) “Meu caro”.

(*2) Marlene Dietrich desencarnou aos 91 anos de idade.

(*3) Técnica de cirurgia plástica destinada a corrigir os efeitos do envelhecimento do rosto e do pescoço.

(*4) A grande diva do cinema antigo me apareceu como uma senhora de aproximados 50 anos, muito bem-tratada, sem uma ruga sequer. Remoçou, ao desencarnar, portanto, algo em torno de 40 anos! Este processo pode ser condicionado pelos mentores espirituais, ou se dar automaticamente, numa reflexão espontânea de padrões psicológicos do indivíduo.

(*5) Veio-me, de imediato, à mente, a figura de Greta Garbo, a atriz sueca que fez sucesso em Hollywood, assim como Marlene, que foi sua contemporânea e maior rival, nos denominados “anos de ouro de Hollywood”: os das décadas de 1930 e 1940. Garbo resolveu se esconder do público, aos apenas 36 anos, em 1941, para que o mundo não acompanhasse seu envelhecimento. Desencarnaria apenas em 1990… Passou, portanto, impressionantes 50 anos reclusa, depois de conhecer a glória… apenas para não demonstrar que também ela sofria a decadência física imposta pelo tempo…

(*6) Título de um dos mais famosos filmes estrelados por Marlene, rodado em 1932, poucos anos depois de ela chegar a Hollywood. Marlene desencarnou em 1992. Desde 1978, aos 77 anos, imitara a atitude que sua colega de estrelato acima citada, Greta Garbo, havia assumido aos 36: isolando-se em um apartamento em Paris, para ocultar do mundo a decrepitude em que carpia e consumia sua vaidade, em dolorosa solidão.

(*7) A grande estrela do cinema mudo e dos primeiros anos do cinema falado também teve uma das mais longevas carreiras do “show business”, apresentando-se, para platéias do mundo inteiro, vestindo meias-calças, para ocultar sinais da passagem do tempo, “jurando não as estar usando”, com fino humor, mas sempre mostrando fatias expressivas das mais famosas pernas de Hollywood.

(*8) Marlene quis minudenciar aspectos menos elogiáveis de sua vida íntima, mas eu lhe disse, enfaticamente, que não seria necessário publicar tal material, com intuito de lhe não violar a privacidade. Um gesto muito humilde de sua parte – querer trazer a lume seu lado menos nobre –, mas compreendi, com apoio de Eugênia, que não seria apropriado assimilar-lhe o intento, tornando-me co-autor mediúnico de uma iniciativa com menor teor de dignidade e ética.

(Notas do Médium)


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ESTUDANDO A MEDIUNIDADE DE CHICO XAVIER.

(Chico Xavier e seu Mestre Espiritual Emmanuel)

O médium Benjamin Teixeira, acostumado a incorporar, publicamente, o Espírito Eugênia – a “professora” do Plano Sublime (como Ela mesma prefere se apresentar) que se manifesta por intermédio do sergipano, a sábia Entidade com quem trabalha já há 21 anos –, oferecendo, em transe, diante de centenas de circunstantes, todas as semanas, inequívocas provas da realidade do fenômeno (ao apresentar dados que desconhece, sobre pessoas presentes), desdobrará interessantíssimo estudo, na parte que lhe cabe (os primeiros 45 minutos da reunião domingueira do SQ, pois que os 45 minutos finais são utilizados pela própria Eugênia, palestrando, nele “incorporada”), acerca de episódios de “incorporação do Espírito Emmanuel”, realizada por Chico Xavier – “o mais famoso, respeitado e estudado médium de todos os tempos, em terras brasileiras” –, analisando os registros de um programa transmitido, em rede nacional de televisão, em 1971, a partir da extinta TV Tupi. O guru das elites cultas da cidade usará alguns trechos da gravação em preto e branco que remanesceu da época, indicando, minuciosamente – “apesar da sutileza com que Chico revestia o fenômeno, conferindo-lhe extrema naturalidade” (palavras de Benjamin novamente) –, os momentos em que Chico via, ouvia, lia o que seu grande mestre desencarnado Emmanuel pretendia comunicar por seu intermédio, além de discriminar os instantes em que de fato o célebre médium incorporava Aquele que foi Padre Manuel da Nóbrega, o fundador da cidade de São Paulo. Admirador empolgado de Chico Xavier, há anos Benjamin eletriza multidões a amar o, conforme diz: “grande mártir do Cristianismo primordial, que esteve entre nós, reencarnado, no século transato”. Neste domingo, 2 de agosto, às 20h, Sociedade Semear, Rua Vila Cristina, 148. Informações: 3041-4405.

Equipe Salto Quântico.

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