Benjamin Teixeira
pelo espírito
Eugênia.


Nada pode ser exigido, em matéria de sacrifício pessoal. Jesus, corroborado a máxima do profeta bíblico Oséias, estabeleceu o princípio do amor, com paralela abolição do sacrifício (*). Conforme a cultura dominante dos dias que correm, por outro lado, quem quer que proponha sacrifício não será visto com bons olhos – e isso é bom: quase sempre, os proponentes do sofrimento popular vivem e refestelam-se em opulência. Pode-se e deve-se, por certo, propugnar pela disciplina, pela educação, pela civilidade – e se constituir isso alguma forma de sacrifício, que o seja. Mas não é admissível ir além desta medida de compreensão da dor, porque mesmo a renúncia deve se compreendida como a “escolha por algo melhor”, de modo que o “sacrifício” do pior, menos satisfatório, evanescente, duvidoso, em prol do mais abundante, duradouro e seguro, acaba por se revelar natural, não constituindo, propriamente (não como se o entende), um sacrifício.

Desenvolver um novo padrão de consciência não é algo que se possa instalar do dia para a noite, qual uma novidade que se compra pela internet e chega, confortavelmente, em casa, por entrega em domicílio. O descondicionamento de antigos vícios psicológicos demanda longo período de treinamento íntimo, implicando, inelutavelmente, recaídas e recomeços. Todavia, igualmente, não se deve (creio não seja adequado) ver nisso um sacrifício. Assim como o rapaz aficionado na aparência física apolínea não considera martírio as longas horas de halterofilismo em que se extenua, ou como o amante da cultura não se sente torturado no convívio com as letras e os livros, também aquele que se candidata à Luz Espiritual não deve interpretar (ou não estará no padrão psicológico apropriado para atingir seu objetivo) o esforço de educação íntima como sendo um suplício, a que se submete de boa mente. Pelo contrário, deve, como o fisiculturista inveterado ou o estudante aplicado, atentar a cada pequeno progresso que faça, em matéria de virtude e espiritualidade, congratulando-se, de modo construtivo, sadio e humilde, por estar se tornando, dia a dia, melhor Instrumento nas mãos de Deus, a serviço de seus semelhantes, canalizando a Divina Providência, no socorro às necessidades do corpo, da alma ou do espírito (com o conhecimento).

(Texto recebido em 28 de maio de 2008. Revisão de Delano Mothé.)

(*) Mateus, 9:13, e Oséias, 6:6.

Convite:

ESCÂNDALOS DIVINOS e PERVERSÕES HUMANAS.

A verdade e a mentira em vestes complexas, enigmáticas, indevassáveis… Esculturas de deuses em pleno ato sexual, em templos da Índia. Madonna que apresenta um “Cristo” negro, insinuando copular com ele, em pleno clip. Branca de Neve, no clássico de Walt Disney, em depravação criminosa, que ninguém antes suspeitara. Divas gays espalhafatosas e sua misteriosa função libertadora. Jesus, em surto de fúria, no mais importante templo de Israel; e perdoando a prostituta, sem pedir que ela parasse de pecar. Tudo isso em ilustrações chocantes quão riquíssimas, numa palestra imprópria para menores de 18 anos, contando com a visita e o testemunho impressionante do mais ilustre representante de nossa Organização no Exterior, Marcone Vieira, presidente do “Allan Kardec Spiritist Center”, em Danbury, Connecticut, EUA, fundado por ele em ‘96, a pedido do Espírito Eugênia. Neste domingo, 1º de junho, às 19h30. Mais informações (endereço, valor do ingresso): 3041-4405.