Benjamin Teixeira
pelo espírito
Eugênia.

No reduto do lar, não deixe de levar a cabo, impreterivelmente, o ministério santo do culto do evangelho, para que se higienize a atmosfera mental do ambiente, como também para que sejam estabelecidos liames sagrados de sintonia com o Plano Maior de Vida.

À meia voz, e em horário pré-estabelecido, sozinho ou com outros componentes da família, semanalmente ao menos, diariamente se possível, faça uma prece singela, leitura de página sorteada ao acaso do Evangelho clássico ou o “espírita”, e encerre com nova prece do coração, desejando a todos, paz, equilíbrio e bem-estar, inclusive e principalmente aos desencarnados mal-intencionados, verbalizando tal desejo, a fim de que, sobremaneira os agentes perturbadores ouçam-no (*).

Não faz você idéia do poder que tal prática tem, em fomentar e manter a harmonia do instituto doméstico, favorecendo a vida em família em suas melhores expressões possíveis, conforme o nível evolutivo e os compromissos espirituais de cada componente da família.

Quando se mudar de casa, então, imediatamente trate de fazer seu culto, como das primeiras iniciativas de instalação no novo ambiente, para que os “moradores invisíveis” da casa, que talvez não tenham partido com os visíveis, sejam devidamente encaminhados a instituições de socorro.

O exercício da prece em família, sob os auspícios de Nosso Senhor Jesus Cristo, é dos mais saudáveis hábitos que alguém pode estipular, para si e para os entes queridos, no seio do lar, no sentido de abreviar dores, afastar patógenos psíquicos (seja como formas-pensamento, ressonâncias deletérias à distância, microorganismos astrais, ou até mesmo presenças inteligentes) e propiciar a felicidade e o crescimento, a paz e o equilíbrio de todos os componentes do núcleo familiar.

(Texto recebido em 28 de agosto de 2004.)


(*) Em horário pré-estipulado, para que os orientadores desencarnados possam estar presentes, programando-se para isso (por serem muito ocupados e disciplinados). E à meia voz, para que os eventuais agentes nocivos do Além acompanhem o culto, já que muitos deles, exageradamente densificados, pela freqüência baixa de suas intenções, não conseguem, como é natural para os espíritos bons, ouvir, telepaticamente, o que é lido ou orado.

(Nota do Médium).