[Obra do pintor flamengo Pieter Bruegel (1525/1530-1569), de 1568, inspirada na parábola dos “cegos condutores de cegos” (Mateus, 15:14).]

Benjamin de Aguiar
pelos Espíritos Eugênia e Gustavo Henrique.

Perdoa e entrega a Deus, amigo, devolvendo, para a fonte d’onde promanam, as energias deletérias dos desesperados raivosos, que sorriem por fora, enregelando-se por dentro, “chorando e rangendo os dentes”, como lecionou o Cristo sobre os que voluntariamente se põem para fora do banquete do Reino dos Céus.

Enlouquecidos estão, por mesquinha escolha que fazem, bem mais desconectados da senda do próprio bem do que imaginam, e assim afundarão, sob o peso dos próprios débitos morais, na candente fornalha do “pecado sem perdão”: a injustiça clamorosa daqueles que acusam de impuro quem traz consigo um Espírito Santo a lhe inspirar os atos e palavras de fomentador do Bem (Marcos, capítulo 3o).

Deste o melhor de ti mesmo, ano sobre ano. Supunhas-te em regime de sentimento recíproco. E eis que, quando os interesses dos que se beneficiavam com teu empenho foram atendidos ou, por outro lado, não foram auferidos como desejavam, deram-te eles as costas, como se foras alimária qualquer ou um marginal comum…

Ai deles, porém! Loucos, a guiarem loucos, cairão todos no barranco, como profetizou, outrossim, Nosso Senhor Jesus. É muito claro que conversam entre si, tecendo racionalizações, para não se sentirem tão mal consigo mesmos, em face da imensidão de culpas que sabem, internamente, carregar sobre si. Só que o não reconhecerem quão disparatada é sua conduta só lhes agiganta a dívida moral perante a Lei da Justiça Divina, aumentando-lhes os cúmulos de desgraça que formam sobre si, esperando hora azada de despencarem, tragicamente, sobre suas próprias cabeças e de seus entes queridos, enredados nas mesmas tramas de loucura… porque, em vez de tomarem a rota das compensações imprescindíveis, dilatam a corda bamba do próprio desequilíbrio, avançando na direção do abismo…

Releva, por isso mesmo, amigo, os tantos deslizes em que incorreram contigo. Foram além, muito além do que podem conceber, os pobres de Cristo: atentaram contra o Obra que é bem maior que ti, e, lamentavelmente, terão que sofrer consequências na mesma medida ciclópica de irresponsabilidade e descaso, tanto quanto, em inversa proporção, manténs-te fiel ao ideal, a custo de tudo, sempre…

Apieda-te! Apieda-te! Enquanto deténs credenciais para ouvir Mananciais ainda Mais Altos dos que ouves, mas renuncias, para captares a Verdade de Cima de Fontes menos elevadas, eles se debatem com mentiras reciprocamente alimentadas, à base de crenças familiares e hipnoses culturais, preconceitos de casta e ilusões acadêmicas mutuamente urdidas, como uma teia de aranha obsessiva em que se sufocam, crescentemente.

No mesmo movimento em que te pões a distender o verbo esclarecedor, libertador e promotor do progresso psicológico e espiritual em milhares de corações e mentes que te alcançam a palavra especular do Alto, eles dão um passo atrás (e quão para trás) e resolvem cristalizar-se com a retaguarda.

Nesta era de mudanças tão céleres, que será dos que se colocam contra o trem-bala da História? Nesta época de desespero de muitos, que se dirá do que pode ocorrer de consequências nefastas nas existências daqueles que se põem contrários aos Protegidos pelo Céu, que agem a serviço de disseminar a Luz, no plano físico – como tão raríssimas criaturas estão fazendo –, com base na razão e em provas incontestes, em tão inequívocas evidências da Presença e Atuação de Deus em suas vidas?

Inobstante estes tropeços tolos de percurso, a Tarefa confiada, pela Divindade, a tuas mãos e de teus amigos e irmãos em ideal prospera, em extensão, profundidade, qualidade e altura espiritual, com ramos esplêndidos a tocarem os nimbos celestes, oferecendo frutos de sabedoria, sombra de conforto e proteção contra as intempéries da vida para crescente número de milhares de pessoas… E, se isso acontece – a Vontade de Deus para ti, para o decorrer desta encarnação –, o que mais te importa?…

(Texto recebido em 14 de junho de 2011.)


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