(Sinopses de Sabedoria – 03.)

Benjamin Teixeira
pelo
Espírito Gustavo Henrique.

Põe, prezado amigo, tua existência inteira, em função do Senhor Jesus, da Senhora Maria, do Senhor-Senhora Deus, Senhora-Senhor Criadora. Alinha teus pensamentos, tua ação, teus sentimentos, teus ideais, no diapasão do Cristo – Amor –, e estarás a serviço do que vieste fazer, na presente encarnação (ou período entre-encarnações – equivalente a outra existência, se estiveres desencarnado) que ora te beneficia, com bênçãos inaquilatáveis de oportunidade de refazimento, reerguimento e dignificação, ante o Governo Oculto do Mundo, tua consciência e teu histórico evolutivo.

É comum que as pessoas se norteiem por regras gramaticais, pela norma culta do idioma, pelos padrões conceituais do bom jornalismo, pelo espírito de bom senso e pragmatismo de rua, pelas noções de lógica irrestrita da ciência aplicada… muito bem! tudo isso é bom e útil, construtivo e mesmo desejável e necessário, para o desenvolvimento de um crivo mínimo de civilidade e equilíbrio da mente bem educada e conduzida por princípios de harmonia e produtividade, para si e para o bem geral. Entretanto, apenas com o Cristo e Sua Orientação Sublime para o sacrifício e doação integrais de Si-mesmo, em função do bem comum (podes chamar isso também de padrão de consciência búdico da compaixão ou o da autoimolação do bodhsattva), é que se encontrará a tão almeja plenitude de realização pessoal – ou iluminação, nirvana, narodhi (qual seja a forma por que se nomine esta condição de “estado de graça”) –, perseguida, em vão, alhures, em toda parte…

Paradoxo dos paradoxos: é quando nos esquecemos de nós mesmos que nos encontramos plenamente. Ao nos fazermos Instrumentos de Inteligências mais altas que a nossa, plenipotencializamo-nos, em prol da coletividade. Se nos tornamos artífices do bem dos outros, lapidamos, em nós próprios, as mais impecáveis obras-primas de arte autopoiética (autocriadora) da psicologia amadurecida e bem estruturada.

Alerta para o fato de não estarmos aqui nos referindo ao fanatismo irresponsável ou à atitude do histrião religioso que pretende passar pelo que não é, ou ainda à hipocrisia sectarista-proselista de fundo comercial dos que compensam suas frustrações socioeconômicas em desvios de conduta no campo espiritual – estas criaturas desassisadas e inescrupulosas perfazem um universo sombrio e sinistro de submundo criminoso, camuflado com as vestes respeitáveis de ares pseudoespirituais.

É importante estarmos integrados, a despeito de tudo, no clima do bom senso e da norma geral de conduta ética e civilizada, devidamente imbuídos dos parâmetros de racionalidade e pragmatismo que vigem nas modernas sociedades democráticas. Todavia, que este eficiente e indiscutivelmente positivo e humanizador sistema conceitual-comportamental seja coroado com a suma essência da visão Espiritual-Cristã, dentro ou fora dos redutos religiosos – como nós outros, que compomos esta Escola de pensamento espiritualista, que nos colocamos à margem das definições relígio-filosóficas convencionais –, de molde a que encontremos recursos para potencializar, exponencialmente, o aproveitamento da oportunidade ímpar de estar encarnados, e, no que diz respeito aos que estamos desencarnados, façamos igualmente nosso melhor, enquanto o Senhor-Senhora nos quiser onde estivermos, com quem nos encontremos, a serviço do que nos esteja sendo designado, pela bússola inconfundível da consciência-intuição-ideal.

(Texto recebido em 11 de novembro de 2009.)


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