(Sinopses de Sabedoria 10)

Benjamin Teixeira
pelo
Espírito Eugênia.

Sê feliz, amigo, no quadro das condições que te são apresentadas. É possível que não estejas num paraíso de delícias inauditas, nem tenhas realizado os sonhos mais ousados de teu ego ou das visões megalomaníacas e caprichosas dos que te educaram, mas podes, dentro do contexto do exequível, sendo um servidor do Bem, na expressão “pequena” em que te situas, colaborar não só para a felicidade de terceiros, mas também para a tua própria.

Esquece modelos de sucesso, santidade ou transcendência, a não ser que os tomes como estímulo à tua realização e não moeda de comparação com o próprio valor. És singular para Deus, ainda que auxilies muito poucas criaturas, no reduto do lar, na seara de serviço evangélico ou no campo de esforços profissionais.

Felicidade é sintonia com o bem comum, com a voz da consciência, com as intuições de solidariedade, com o trabalho vocacional (ainda que não remunerado), com o servir continuamente ao Criador, na pessoa de teus semelhantes, sejam entes amados ou “estranhos” que se façam foco de tua fraternidade indistinta, no seio da humanidade, como um todo.

Pára de te avaliar em termos do que o mundo grita ter importância: riqueza, status, títulos ou quaisquer ordens de honrarias, que te confiram mais problemas que soluções para os enigmas de tua felicidade, que poderiam facilmente ser decifrados na chave fundamental do: “Foge do ego; vive o coração”.

Que a Mãe Santíssima da Humanidade te replete o coração de bênçãos, para que, na graça da perspectiva do despertar espiritual, percebas claramente: que posses são tormentos de preocupação; fama representa suplício público de fiscalização; títulos constituem ônus acachapantes de responsabilidade; e grandes “sonhos de amor” costumam rapidamente se converter em odientos pesadelos de perseguição e cobrança recíprocas.

Vê que respeites todos os tesouros do mundo, em todas essas categorias que acabamos de enumerar; pois que, em última análise, perfazem ótimas ferramentas-oportunidades de realizar o melhor, no seguimento da própria consciência: os ditames do ideal e do sagrado impulso de servir a Deus, na pessoa dos semelhantes. Todavia, jamais ponhas tais expressões transitórias de responsabilidade acima da prioridade essencial do Espírito e suas solicitações intemporais, base para a verdadeira felicidade, porque duradoura, contínua e inalienável conquista da alma eterna, uma felicidade não só para outras vidas, além da morte, mas que pode e deve (se bem seguidas as recomendações aqui traçadas) começar a ser usufruída agora, na existência física que ora desfrutas.

(Texto recebido em 14  de dezembro de 2009.)

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