(Extratos de Sabedoria – 12.)


Benjamin Teixeira
pelo espírito
Eugênia.

Não existe uma fronteira muito clara entre o mundo dos encarnados e o dos desencarnados, assim como não a há entre o domínio da matéria e o da energia. A analogia nem sequer é grosseira; mostra-se, sim, de reversa maneira, apropriadíssima. A diferença entre encarnados e desencarnados é, tão-só, de faixa vibratória, de freqüência de expressão de seus organismos de manifestação.

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Há três níveis de erro em que se pode incorrer, no intercurso de comunicação mediúnica com o Plano Superior de Consciência: 1) não captar corretamente o que foi dito; 2) não interpretar adequadamente o conteúdo da mensagem; 3) não alcançar a finalidade colimada no que se comunicou.

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Existem Grandes Inteligências interessadas nas realizações pelo bem comum, dispostas a fazerem substancial investimento, para que a Luz se dissemine por toda parte. Recorde-se do quanto é promissor que os indivíduos se coloquem como Canais da Luz, em meio ao mundo das trevas, e rememore, outrossim, que, ante as menores manifestações do Bem, sempre há os Agentes potencializadores, desejosos de que este bem se alastre, após fixar-se; ou que se fixe, enquanto se alastre.

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Comece pelo mais importante: a sua fidelidade aos níveis mais altos de consciência. O fato de, em seu idioma, a palavra fidelidade ser muito próxima de felicidade não é ao acaso, e não diz respeito apenas às raízes lingüísticas, mas à própria semântica profunda dos vernáculos, ambos procedentes de “fe”, do latim, significando a confiança que se vota em alguém ou Alguma Coisa, como princípio ou a Própria Pessoa de Deus. Logo, entenda que não é possível felicidade sem fidelidade a ideais esposados, a começar pelo respeito à própria consciência e tudo que dela se desdobre, seja em forma de palavra empenhada, seja em relacionamentos interpessoais, seja em causas abraçadas, ou em promessas de realização no bem.

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A melhor sintonia é aquela que mais componentes do plano superior contenha. Por exemplo: circunspecção, quanto leveza e flexibilidade; disciplina, bem como abertura ao novo e disposição para recomeçar (quantas vezes necessárias) aquilo que pareça perdido, mas que a voz da consciência aponta como essencial. Não imagine que haja caminhos fáceis ou óbvios para as freqüências mais altas de consciência. Como o próprio conceito revela, os patamares conscienciais mais elevados são exatamente aqueles em que os conflitos de idéias e sentimentos se processam num nível de muito maior complexidade, em que os pólos de opostos costumam imbricar-se de modo imprevisível, mas sempre acima do que se imagina possível, nas faixas mais baixas de processamento de informação e emoções. Assim, não acredite em trajetos fáceis ou óbvios demais – eles, muito provavelmente, constituirão, em alguma medida, porta escancarada para o desvio de propósito, a perda de aproveitamento pleno de oportunidades importantes de realização e crescimento, às vezes podendo sinalizar uma rota de defenestração da própria existência, em seus escopos mais valiosos.

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Não se impressione com a fala imatura dos teóricos do materialismo-ateísmo, que não têm condições de apreender o que você, como um pesquisador da consciência, sabe. Eles não têm como compreender, por isso são inclinados a denegar. O momento deles também chegará, em que deixarão de conhecer, para ser. Você já é. Para atingir esse nível de excelência e maturidade em seu trabalho, de uma imperturbabilidade a toda prova, é exatamente isso que se espera de você: que rompa com esta dependência infantil – para o seu grau de lucidez – da perspectiva estreita da cognição racional. Assuntos complexos demais não podem ser devidamente abarcados e apreendidos pela razão, e sim pela consciência, diretamente, pelos métodos que, no plano físico de vida, denominam-se, “lato sensu” e sinteticamente, de campo da intuição.


(Texto coligido em 6 de maio de 2008. Revisão de Delano Mothé.)

Duas fabulosas mensagens mediúnicas foram aqui publicadas, neste fim de semana… Pois é, amigo assinante… Tornamos à publicação de artigos mediúnicos também nos dias não-úteis, neste sítio eletrônico… A explicação, entre risível e muito educativa, para a aparente contradição de avisos sobre a temática da periodicidade de publicação das mensagens, está explicitada, em minúcias, em diálogo que travei com a grande mestra desencarnada, trazido a lume no próprio sábado, dia 03/05. Se não o leu e deseja acessá-lo, clique em “Mensagens Anteriores”.

Benjamin Teixeira.
Aracaju, 5 de maio de 2008.