pelo espírito Irmã Joana.

Desveste-te da arrogância, para que a humildade te ilumine a mente e o coração.

Quando te pesarem os dias, recorda o pássaro radiante da manhã, a dizer-te: podes vencer logo mais, se não te for possível a vitória agora.

Não duvides do poder da renovação. Hoje, podes estar sem fôlego para recobrar ânimo; adiante, porém, sentir-te-ás a postos para recomeçar a tarefa interrompida na véspera.

Quando as forças constituídas do mal te parecerem sobrepujar as Potências do Bem, lembra de como isto é absurdo e ora ainda mais um pouco. O Senhor te ajudará sempre, auxiliando-te a carregar o fardo que te onera a alma. Ele nunca desampara nenhuma de Suas criaturas.

Recorda-te do Cristo, suspenso na cruz do martírio inconcebível, isolado da humanidade inteira, esquecido dos amigos e beneficiários de anos seguidos e de até o dia transato. E, com este quadro inspirador de luta no instante augusto da prova, antes de te desesperares, ergue os olhos ao céu e faze súplica prenhe de reverência e afeto ao Senhor Supremo, rogando-Lhe assistência e suprimento de energia – que te nunca serão negadas.

Fica certo de que, em tempos vindouros, quando te rememorares deste instante difícil, caso mesmo te dês ao trabalho de fazê-lo, ocupado, como estarás, com a muita alegria e a frenética ação no bem que por lá te absorverão, surpreender-te-ás com a profundidade e amplitude da transformação ocorrida e rirás contigo mesmo, dizendo-te, como alguém a reviver, na memória, os folguedos juvenis: “Como perdi tempo com preocupações vãs!…”

(Texto psicografado por Benjamin Teixeira, em 7 de abril de 2006. Revisão de Delano Mothé.)