por Benjamin Teixeira.

Chuva forte em Aracaju, que explodiu próximo à 1h desta segunda-feira, 25 de janeiro, e que prossegue… aguaceiro impressionante… exatamente no último dia da pré-carnavalesca que já foi alcunhada, por inúmeros órgãos de imprensa, de “a maior do país”, sendo, no mínimo, ainda uma das maiores. 200 mil foliões nas ruas por noite (250 mil nos instantes de clímax da folia), oriundos da própria capital e do interior, além dos provenientes de Estados vizinhos.

Dado importante: não é época de chuvas. Mais interessante ainda: o fenômeno não tem nada de pontual. Tão comum acontecer, em períodos de Carnaval, que foi composta, há décadas passadas, tradicionalíssima e antiquíssima marchinha, que ressoa ainda aos ouvidos da memória: “Tomara que chova três dias sem parar…”

A elucidação espiritual (oferecida por Chico Xavier e outros grandes médiuns do passado e do presente) é inequívoca, e, por si mesmo, o fenômeno constitui, por sua improbabilidade, uma prova dramática da atuação do mundo espiritual sobre o plano material de existência: a chuva é utilizada, como recurso de emergência, por autoridades da dimensão extrafísica de Vida, na limpeza energética de grandes conglomerados urbanos, higienizando-os, com a dissipação de constructos psíquicos mais grosseiros e psicologicamente tóxicos – concentração mental deletéria esta (decorrente da bestialização em massa e simultânea de milhares de criaturas encarnadas e desencarnadas, entrelaçadas em sinistro consórcio de vício e desvario das paixões mais vis) que pervaga a atmosfera, nestes períodos de festa popular. Não por acaso, to-dos os a-nos(!), desde que o “Pré-Caju” surgiu em nossa capital, no mesmo 1994 do lançamento de nosso programa de TV (na mesma semana, para sermos mais precisos), chove, e chove em cântaros. Pelo país inteiro, nos dias reservados à folia carnavalesca, idem… Não raro, os celebérrimos desfiles de escolas de samba, por exemplo, se dão debaixo de chuva forte, comprometendo inclusive a qualidade da exibição magnífica de arte a céu aberto.

Mera coincidência? Como? Teríamos, para aceitar essa desculpa esfarrapada, que renunciar ao bom uso da lógica fria. O que a probabilidade matemática poderia aventar, unida à meteorologia, para explicar tal ocorrência surreal? Reitero: por não ser período de chuvas, aqui, no Nordeste, e na maior parte do território brasileiro.

Oremos e vigiemos… Conforme nos esclarece “O Evangelho segundo o Espiritismo”: “as provas”… (da imortalidade da alma e da existência do domínio espiritual de vida) “abundam”!…

Somos vigiados e observados, amados e amparados, por Agentes da Luz, e, em contrapartida, também perseguidos, atacados, vampirizados e mal influenciados, por satélites psíquicos perturbadores que laboram contra nossa felicidade. Cabe-nos definir a ordem de sintonia em que desejamos viver, pela escolha de pensamentos, sentimentos e, sobremaneira, pela aplicação que fazemos de nosso tempo e pela rota de finalidades e serviço que definimos para nossas existências.

(Texto redigido na madrugada de 25 de janeiro de 2010.)


Bônus-curiosidade:

Clique abaixo e assista a vídeo com diversas marchinhas carnavalescas tradicionais, respigado da internet (YouTube), por nossa equipe. A marchinha citada, neste artigo, acima, “Tomara que chova três dias sem parar…”, tem início à altura de 3’38” de reprodução do arquivo.