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Benjamin Teixeira
pelo
Espírito Eugênia

Um dos paradigmas básicos da pós-modernidade, convertido, inopinadamente, em princípio de sobrevivência no mundo globalizado, é o “pensar globalmente, agir localizadamente”. Você já se imaginou como um agente de mudanças planetárias? Já parou para refletir no fato de que, não importando a extensão de sua influência, é indubitável que você, como indivíduo isolado, constitui também elemento de uma vastíssima rede de relações que abarca toda a Terra e que, com isso, deve seguir diretrizes ecológicas em todos os níveis, inclusive no social? Já lhe passou pela mente que você é responsável pelo planeta e pelos destinos da Humanidade?

Por mais absurda que essa hipótese pareça, representa uma gritante realidade, uma realidade de que, coletivamente, os habitantes de nosso mundo precisam se conscientizar, a fim de favorecer o processo crítico de transição planetária, do parto civilizacional que se opera, do qual depende a sobrevivência da Humanidade terrícola.

Nos anos que se seguiram aos horrores do nazismo e do holocausto, o povo alemão relutou em assumir responsabilidade coletiva pelos atos de seu líder. E, no entanto, quem o havia encarapitado no poder? Se cada elemento do povo alemão reagisse, ou pelo menos uma expressiva maioria, como o Führer teria atingido o pináculo do poder? Obviamente que não falamos da nação alemã em particular, mas da Humanidade como um todo, no nível evolutivo médio que ostenta em nosso orbe. Tende-se sempre a transferir responsabilidade para fora, para os outros, para organismos sociais e instituições públicas, esquecendo-se de que estes são constituídos de indivíduos, de pessoas comuns. O argumento mais comum é famoso, bem expresso no ditado popular: “Uma andorinha só não faz verão”, mas ela pode conduzir toda uma revoada. Assim não fosse, o que dizer de personalidades que cativam e arrastam multidões, como Martin Luther King Jr., Gandhi ou Nelson Mandela? Não se tornaram, de certa maneira, andorinhas que fizeram o verão de um movimento, de uma revolução, ao atrair outras andorinhas para um certo caminho?

Você poderá não agir como um Gandhi ou como um Luther King, mas deve, respeitadas as proporções de suas condições pessoais, fazer com que indivíduos, instituições e empresas ajam um pouco melhor, por sua influência direta ou indireta.

Não se intimide, nem se esconda por detrás do argumento pseudossábio, em verdade escapista e cômodo, de que não tem como enfrentar as forças ingentes que dirigem os processos e acontecimentos planetários. Faça onda junto com as melhores ondas do momento. Contribua com o seu melhor, no que julgar melhor. Destarte, estará realizando o que deve e o que pode, e, quais os efeitos do gesto simples da criança que planta uma semente pequenina de carvalho, suas realizações tomarão vida própria, assumindo dimensões que talvez o surpreendam, se souber regá-las e adubá-las de modo adequado.

Assuma a responsabilidade completa pelo seu quinhão do planeta: todo ele. Somos todos moradores de um condomínio astrofísico: este corpo gigantesco suspenso no espaço, que chamamos Terra. Mais que isso: não somos apenas condôminos da Terra, fazemos parte de suas entranhas, brotamos dela, dela nos nutrimos e por ela somos influenciados. Então, é nosso dever impostergável assumirmos, coletiva e, sobretudo, individualmente (com o que o coletivo se forma), nossa plena responsabilidade pelo que acontece em nosso corpo espacial ciclópico, esta nave magnífica que Yuri Gagarin, vendo-a pela primeira vez, disse ser azul. Todos somos proprietários e, ao mesmo tempo, partículas da própria “propriedade”, que nos possui, misticamente. Somos seres vivos que pensam: a parte pensante do planeta. Somos a alma da Terra, o que sábios do passado denominavam de “Anima Mundi”.

É hora, prezado amigo, de você apresentar a sua contribuição específica ao mundo. Medite e peça inspiração a Deus e Seus Emissários. Observe seus talentos, vocações, recursos. Estude todas as possibilidades e trace um plano diretor de atividades, a ser reavaliado periodicamente, mas posto em prática imediata, enérgica e persistentemente. Não espere por ensejos propícios: crie suas próprias oportunidades. Forme grupos e associe-se a instituições que se afinem com seu ideal. Mobilize-se e estimule outras pessoas. Apoie-se em companheiros de ideal e, sobremaneira, sustente-se e alimente-se, continuamente, nas Fontes inexauríveis, interiores, de forças, que pode acessar por meio da prece, da meditação e da reflexão.

Se você fizer isso, pode, então, de fato, considerar-se um homem ou mulher da nova civilização que surge, e se tornar um forte candidato à paz e à plenitude, à sensação de realização íntima e felicidade que tantos buscam em vão, mundo afora, sem encontrar.

Este é um momento crítico da História planetária. Até mesmo a sobrevivência da espécie está em jogo. Este é um momento crítico da sua história como consciência pensante, conectada a um corpo biológico. Miríades de espíritos gostariam de estar no seu lugar, com a oportunidade de poder participar, efetivamente, de quadra tão importante da História Humana neste orbe. Menos de um terço, todavia, da Humanidade Terrícola real tem a bênção de portar corpos de carne, e você é um desses felizardos.

Valorize sua oportunidade e faça o seu melhor, agora. Não escolher essa grande missão, estimulante e desafiadora, é optar pela frustração, pelo tédio e pela infelicidade. A escolha é sua.

(Texto recebido em 04 de março de 2000.) (*)

(*) Observe o detalhe da data – não se trata de falha de digitação. Esta mensagem inédita foi realmente psicografada tal qual aqui se apresenta, sem correções, embora recebida há mais de 10 anos. Que incrível atualidade, não!?


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