Método traiçoeiro de ação e relacionamento das falsas vítimas

Gente submissa, passiva e “boazinha”, se não for primitiva, é irresponsável, covarde e falsa. Acomoda-se à conveniência da opressão, na confortável postura e imagem públicas da vítima indefesa.

Quem é mais desenvolvido(a), em inteligência ou sentimento, em relação a um ambiente, deve assumir, declaradamente ou não, a responsabilidade pelo círculo de pessoas e atividades onde se encontra. Essa é a única alternativa honesta e lúcida de comportamento, diante de adversidades e crises existenciais.

O derrotismo é um disfarce da preguiça conjugada à imaturidade psicológica de não assumir a responsabilidade intransferível pela gerência da própria vida.

A percepção de falhas, em si ou em terceiros, deve se converter em diálogo aberto de resolução de conflitos, interesses e valores, com o intuito de providenciar soluções equânimes que beneficiem todos(as) os(as) envolvidos(as).

Atitude de lamúria interna ou reclamação à socapa, por detrás das cortinas das aparências, compõe o “modus operandi” pérfido de criaturas sem caráter ou psicopatas, que se põem como vítimas e/ou se sentem fracassadas, no movimento de demonizarem os(as) outros(as), em lugar de agirem na defesa de si mesmas e, mormente, dos ideais, funções e tarefas que lhes constituem dever, perante a própria consciência.

Matheus-Anacleto (Espírito)
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
3 de maio de 2018

Observação:
Nas obras clássicas que ilustram este artigo mediúnico, veem-se representações de como essas criaturas são, em uma, e, na outra, como elas costumam parecer por fora.