Benjamin Teixeira
pelo
Espírito Eugênia.

Compreende, prezado amigo, que, se estás realmente à frente dos amigos e irmãos em humanidade com quem convives, enxergarás traços de deficiência intelectual e moral em todos, amiúde sendo machucado em teus mais caros valores – mesmo quando não há, da parte incauta que te vergasta a sensibilidade, a intenção deliberada em ferir-te. Não te impressiones, como se constituíssem grandes faltas ou traições medonhas, porque, em te portando assim, serás tu o imaturo e injusto, exigindo de arbustos espirituais verdes que concedam frutos prematuros de sabedoria e virtude.

Destarte, aproveita a oportunidade para exercitar o perdão, relevando os deslizes dos que trafegam contigo, na jornada de trabalho existencial e evolutivo, sob o beneplácito de teu empenho de servir e dar de ti próprio tudo que esteja em teu alcance, a bem de todos, em nome dos teus Maiores do Plano Excelso de Vida.

Não te alcunhes de tolo por vivenciar a indulgência com frequência e generalizadamente. Recorda, de reversa maneira, que perdoar fácil e largamente é um trunfo raro na Terra, e que, portando, carreias um tesouro no coração, e não um cancro, como supões em teus momentos de maior decepção e tristeza com os amigos e companheiros de ideal.

Perdoar não só é inteligente e maduro, prático e eficiente, na solução de pendências nas relações interpessoais, como é bom, justo, necessário e, em termos evolutivos, obrigatório. Logo, aplica o expediente da tolerância construtiva, na medida máxima de tuas condições, só a freando quando se mostrar destrutiva: ao te notares agindo de modo complacente, estimulando o vício ou te fazendo cúmplice de práticas indignas, incorretas, não importando a ótica que adotes, moral ou tão só psicológica.

Lembra-te de Jesus, suspenso, no alto da cruz, a clamar aos Céus: “Pai, perdoa-os, porque eles não sabem o que fazem”, e medita que, respeitadas as devidas proporções, é o que cada criatura, na vanguarda evolutiva, padece, sistematicamente, no convívio com as massas abaixo de seu padrão de adiantamento e sensibilidade, tão mais doloroso configurando-se o conflito, quanto maior a disparidade de desenvolvimento entre o carro-chefe da evolução do grupo e o grupo pelo qual se fez responsável, ante a Divina Providência, antes de reencarnar.

(Texto recebido em 26 de janeiro de 2010.)


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