Nossa Mãe Maior, Maria Santíssima, apareceu com expressão indefinível, a traduzir esperança e melancolia, a um só tempo, e disse-nos, em pleno período pascal, o que poderíamos traduzir para o vernáculo luso-brasileiro, aproximadamente:

“Jesus ressurgir nos corações constitui uma necessidade de todos os dias. Deve-se materializar em si mesmo(a) e na própria vida o padrão crístico de ideais, consciência, comportamento.

Entrementes, por limitação humana, necessários são os momentos de celebração, para que se fixem os valores que precisam ser incorporados à alma individual e coletiva.

Lamentavelmente, todavia, as distrações comerciais, como a de chocolates em forma de ovo, distanciam pessoas e comunidades de refletirem no capítulo do essencial.

A despeito disso, no entanto, o fato de coelhos (mamíferos) não porem ovos e a peculiaridade de os ovos serem de um doce com particular efeito antidepressivo (o chocolate) remetem não apenas ao símbolo do renascimento que o ovo representa, mas a um ressurgimento agradável, qual a Glória da Ressurreição, em contraste com o martírio da crucificação que a antecedeu.

Que cada criatura busque o ‘ovo fundamental’ dentro de si própria – ou a semente de sua vocação e serviço fraterno –, para cuidar de desembrulhá-lo e desfrutá-lo, porquanto não há maior deleite para a condição humana do que realizar o propósito de uma existência.

Assim, apesar das problemáticas psicológicas do desvio comercial, atentemo-nos: nenhuma força do mal pode deter completamente a Mensagem de Esperança em uma Nova Vida, ainda que sob o disfarce quase burlesco, se não macabro, de coelhos que põem ovos… e ovos de chocolate…”

(Psicografia do Espírito Eugênia-Aspásia, pela filtragem do médium Benjamin Teixeira de Aguiar, em 19 de abril de 2014, véspera do domingo de Páscoa)

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