Ela estava envolta em Luz – Luz Viva que Ela era e é –, quando apareceu diante de nosso pequeno grupo, o mesmo da Visita anterior¹, reunido novamente em região campesina. A cena gloriosa lembrava uma explosão solar que podíamos não só contemplar, mas igualmente receber em nosso próprio ser, impregnando-nos das emanações luminosas.

Aproximamo-nos e logo começamos a ouvir-Lhe os breves dizeres que aqui reproduzimos parcialmente, de conformidade com o interesse e as necessidades coletivas do público terreno da atualidade:

Eu sou a Mãe da Terra. O planeta precisa de uma Mãe, simbólica, psicológica e espiritualmente considerando.

A violência de todas as ordens, a competitividade exacerbada que desrespeita a dignidade humana, os diversos processos de aviltamento da mulher e do homem modernos demandam uma inspiração acolhedora, cooperativa, unitiva.

Deus apresenta uma Face Feminil-Maternal, já que Ele-Ela é Absoluto(a), contendo em Si todos os atributos e qualidades cognoscíveis à mente humana, bem como uma infinidade de outros predicados e potências que transcendem o espectro de entendimento da faixa hominal de consciência.

Na presente quadra histórica da civilização terrestre, a Imagem da Mãe Dadivosa faz-Se especialmente necessária, para que o emocional das criaturas em nível médio de evolução do orbe seja convencido d’Esta Realidade compensadora dos desequilíbrios de indivíduos e coletividades patologicamente cristalizados em funções psicossexuais masculinas, por efeito de suas visões excludentes da feminilidade.

Destarte, que cada um(a) busque experienciar o sentimento de imersão na Infinita Bondade da Mãe Cósmica, assim propiciando o arrefecimento da contínua tensão mundial e a suspensão da inglória pugna do ser humano por controlar a própria vida, os eventos existenciais, o futuro… Todavia, nesse movimento de abertura à Feminilidade Divinal não está implicado, de modo algum, qualquer abandono de responsabilidades pessoais na seara do esforço pela realização do bem para si mesmo(a), para o próximo e para a sociedade.

Que se encontre um ponto de equilíbrio entre o agir e o ser, de sorte que o fluxo íntimo, já difícil de ser reconhecido e gerenciado, se harmonize com o imponderável Fluxo de acontecimentos e superveniências que se desdobram, incessantemente, na existência de pessoas e agrupamentos sociais de todo porte e natureza, em tessituras espirituais evolutivas inconcebivelmente complexas – por isso, imperceptíveis para quem procura por sinalizações lineares de progresso.

Sou a Psique Especular da Maternidade de Deus para este minúsculo rincão da Criação Divina. Se você quiser acessar a Senhora Todo-Amor por meu intermédio, seja muito bem-vindo(a)! Serei a Dispensadora de Graças, em Nome da Divindade.

Ore, dirigindo-se a Ela ou a mim, ao alvedrio de seu gosto e idiossincrasias, porque, assim como Jesus e o Pai eram e são Um-Só, eu e a Mãe somos Uma-Só.

Tente se afastar da aridez de sentimentos, do pessimismo, do desânimo, da malícia e da desconfiança sistemáticos, a fim de experimentar a contrapartida do exercício disciplinado do amor, do otimismo, da motivação para viver, da confiança no gênero humano e no Poder do Bem.

Recorde-se de mim e da Comunidade das Mães do Céu. Há Mães no Céu, estimada filha, caro filho! Você não está sozinho(a)!…

Foque a ação resoluta, seja racional e realista, mas não desista da esperança, da boa vontade e da prática espiritual de seu agrado, no empenho constante de escolher a sintonia da benevolência, em todas as esferas de sua vida.

Alvitramos-lhe enfaticamente, no entanto, que essa prática espiritual de sua preferência inclua a reverência e a devoção à Feminilidade Sagrada, dentro e fora de si, para que você se torne, paulatinamente, um receptáculo vivo do Amor e da Luz Imarcescíveis da(o) Criadora-Criador.

Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
29 de setembro de 2013

1. Vide Necessidade urgente do espírito de renúncia para viabilizar a felicidade”.


Há Mães no Céu!

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