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Vale lutar por administrar a própria existência, em termos externos, inclusive por uma questão de responsabilidade. Mas quando desejar uma melhoria efetiva do que há fora de si, ou você muda sua perspectiva, sentimentos, valores, propósito e conduta, ou toda iniciativa exterior de mudança de fatores e situações redundará inútil.

A face externa da realidade é um reflexo das necessidades interiores de um indivíduo, principalmente as que ele não quer admitir, por contrariarem suas expectativas e caprichos atuais, de conformidade com os ditames do ego, suas paixões e predileções.

Você se transforma para valer, e a realidade à sua volta também se modifica, porque, além de adotar um ângulo de observação diverso, você ainda provoca uma nova linha de eventos, em virtude de suas necessidades evolutivas haverem-se alterado. Não havendo mudança em profundidade, nada que faça exteriormente lhe poderá oferecer as modificações substanciais que almeja.

Sem obediência a esse princípio universal, a pessoa, ainda que aplique muita inteligência em seu esforço de gerenciar a própria vida, logrará tão só algumas variações de cenário e personagens. Mas, quando menos esperar, perceber-se-á, novamente, revivendo os mesmos velhos e angustiantes roteiros de acontecimento, desempenhando idênticos papéis de sofrimento, qual se estivesse presa a uma macabra montanha-russa de destino, sempre em movimento, sempre em círculos…

É assim que casamentos, carreiras profissionais, grupos de amigos e mesmo países de residência lhe repetem os exatos dramas pessoais de que tentava evadir, amiúde piorados, até que a personalidade resolva se abrir aos reclamos de seu Centro de Consciência e renove seus objetivos, motivações e atitudes, conforme os ideais do Espírito que lhe são inspirados.

Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Anacleto.
Texto recebido em 17.01.2013.