Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo
 Espírito Eugênia-Aspásia.

É comum que guias espirituais, mestres(as) da alma ou anjos de guarda (1) favoreçam certas circunstâncias-limite, a fim de que o(a) protegido(a) descubra, por si mesmo(a), o ponto de saturação em uma lição que deva assimilar e para a qual se sinta resistente, e então tome, livremente, por avaliação própria, a decisão de se corrigir ou seguir nova rota em sua existência, naquele campo em particular.

Não se devem esperar da Espiritualidade do Bem, como de bons(boas) psicólogos(as) ou professores(as), indicações claras demais – e a todo instante – do que se deva fazer. Aqui ou ali, sugestões podem ser inspiradas, até mesmo algumas de ordem prática e objetiva. Mas há certo gênero de iniciativas que implicam amadurecimento do indivíduo, e não se podem abortar processos de desenvolvimento psicológico e/ou espiritual, em nome da caridade ou do amor ao próximo.

Portanto, se você deseja estabelecer uma relação prolífera com aqueles(as) que, encarnados(as) ou desencarnados(as), sintonizam a Faixa de Sabedoria, respeite-lhes o respeito que têm por você, porque o(a) tratarão como adulto(a) consciente, e não como criança em idade tenra, a quem se conduz pela mão ou se carrega no colo.

Lembre-se, porém, de que, ainda considerando a metáfora da infância, os(as) professores(as) de alfabetização não podem tomar a mão de seu(sua) jovem aluno(a) e fazer por ele(a) os exercícios de caligrafia, indispensáveis ao desenvolvimento de seu sistema psicomotor e outras funções neurológicas atinentes à linguagem escrita.

(Psicografia de 14 de novembro de 2013.)

(1) Mais apropriado que sejamos chamados(as) de professores(as) do Espírito ou mentores(as)-monitores(as) existenciais apenas, porquanto o livre-arbítrio e o julgamento de cada tutelado(a) – como neste artigo ventilamos o assunto – são preservados, até o último nível de entendimento dessas expressões.
(Nota da autora espiritual)