Benjamin Teixeira
pelo espírito
Eugênia.


Muitas criaturas se lamentam, já introduzidas em pleno território do paraíso!… Vivem no continente largo da infinita bondade de Deus, e não se apercebem disso, como se permanecessem à borda de um oceano intérmino de graças, mergulhadas na abundância sem-limites do Criador, esquecendo-se, tão-somente, de se agacharem para colher um pouco das cristalinas águas do amor Divino.

Pensemos que, sobremaneira, é por meio do compartilhar que multiplicamos as dádivas que nos foram oferecidas pelo Ser Todo-Amor. Neste esforço de passar adiante o que nos vem de Cima, encontraremos vida plena e lograremos potencializar a paz, tanto quanto intensificar a nossa e a felicidade dos que estejam dentro do raio de nossa influência pessoal.

Que não tenhamos, assim, reservas excessivas no momento de agir a serviço do próximo. Este bizarro e injustificável recato pode constituir, em verdade, uma forma mal-camuflada de mesquinharia, de avareza moral, um receio de viver, um “medo de ser feliz” – como popularmente se costuma dizer no plano físico.

Através da mobilização compassiva e caridosa de talentos pessoais e de recursos que nos estão disponíveis, encontraremos felicidade, felicidade e felicidade! Não há felicidade sem serviço, sem bondade, sem amor, sem ação, sem socorro aos carentes no domínio material, mas, de modo especial, aos que precisam de auxílio na dimensão moral.

A nossa organização se dedica a atividades desta ordem – esta a nossa maior preocupação, eis a nossa meta: atender às desesperadas súplicas daqueles que jazem à míngua de uma côdea de pão do esclarecimento psicológico, da elucidação filosófica, do conforto moral.

Que mobilizemos energias nos dois sentidos (material e moral). Contudo, demos realce ao campo do espírito, por englobar a função e a responsabilidade precípuas do nosso grupo de almas irmãs no ideal, tanto quanto as mais graves e urgentes necessidades do ser humano dos dias que correm.

(Texto recebido pela psicofonia do médium Benjamin Teixeira, na reunião mediúnica fechada de 14 de agosto de 2007. Revisão de Delano Mothé.)