Benjamin de Aguiar
pelo
Espírito Eugênia

Meus muito amados Filhos, que se dispuseram a viajar a estas plagas, para nos secundar no empenho de disseminação da Voz da Verdade na Terra:

Os perigos enfrentados na estrada, as voltas que fizeram no percurso, a necessidade a que se sentiram impelidos, de orar mais, lembram as caravanas de peregrinos e missionários de outros tempos… longínquos tempos, em que levas de almas nobres partiam da tranquilidade de seus lares, para pregar a Palavra de Nosso Senhor, arrostando feras bravias e famélicas, intempéries da Natureza, entre outros riscos de morte, como o de assaltantes e assassinos, raptores, sequestradores (*2) e estupradores (que eram criminosos muito comuns por aqueles dias), além da facilidade de contraírem enfermidades debilitantes, fosse por pura subnutrição, inanição, mal-alimentados que eram, ou mesmo pelo ataque de víboras peçonhentas…

Nesta era, todavia, têm apenas vocês que enfrentar algumas estatísticas desconfortáveis de probabilidade de acidentes de trânsito (que só acontecem na hora certa, com quem deles realmente precisam) e alguns quilômetros a mais em trajetos vencidos confortavelmente, acomodados em salas de estar móveis, climatizadas amiúde, deslizando sobre rodas (macias, com os pneus de borracha), dotadas de eficientes sistemas amortecedores, sobre rodovias pavimentadas… salas de “automovimentação” (que os poupa mesmo de sentir o odor desagradável da flatulência dos animais de tração das carruagens de antanho), munidas de motores a combustão, que, por isso mesmo, vocês denominam de automóveis.

A despeito do que disse, seu mérito não é menor! Como afirmou Nosso Mestre Jesus, os últimos serão os primeiros no Reino dos Céus, assim como, n’outra passagem bíblica, asseverou que os que chegaram a trabalhar na vinha do Senhor, na última hora do dia, seriam também recompensados, da mesma maneira que os que compareceram à primeira hora – desde que, obviamente, hajam honrado, com devotamento e aplicação sistemáticos, com o devido sentido de reverência e disciplina, na sintonia dos sentimentos de solidariedade, fraternidade e desejo e dever de servir genuínos, no diapasão do trabalho continuado, na expansão da Obra que não pertence a nenhum de nós, mas a Jesus e ao Conselho dos Cristos que dirige nosso planeta, dando destaque à Nossa Mãe Maior, Maria Santíssima, o Buda remanescente no Orbe, que por aqui ficou, nas Faixas Mais Altas de Vibração da Terra, de acordo com a profecia d’Ele Mesmo, ao declarar que não deixaria órfãos Seus discípulos e seguidores, mas os confiaria ao Espírito Santo de Deus, corroborando tal assertiva no ápice de Seu martírio na Cruz-Seta de Transcendência, dirigindo-se a João Evangelista, apóstolo representativo de toda a humanidade, naquele momento-clímax da história cristã: “Filho, eis aí tua Mãe”.

Avante, caravaneiros da fé! Vocês merecem ser chamados de filhos do Altíssimo, porque se dispuseram a fazer o que está ao seu alcance, embora parecendo pouco, diante do Gigantismo desta Obra, envidando esforços e mesmo sacrifícios de sua rotina e comodidade, para hoje estarem aqui, a fim de panfletarem às ruas, num trabalho corpo a corpo, como o realizavam aqueles primeiros cristãos dos tempos primordiais do Cristianismo, divulgando a Palavra do Cristo diretamente, e não às escondidas, em salas fechadas (quando não faustosas), qual tão comumente hoje se dá com os que se dizem seguidores d’Aquele que, quando encarnado na crosta deste orbe – conforme Ele Mesmo esclareceu –, não tinha onde recostar a Própria Cabeça. E, meus queridos filhos, como já foi dito, em nossas palestras, por meio inspirativo ou por psicofonia plena: fazer sacrifício é se sacralizar, como indica a formação etimológica do verbete, oriundo do grego “saccer” (sagrado).

Mamãe-mestra Eugênia está muito feliz com vocês, bem como o Conselho de nossos “sábios anciães”, dirigentes desta Organização, que vocês chamam, no plano físico, de “Instituto Salto Quântico”, o qual veio renovar o Espiritismo e o Cristianismo, para a linguagem e logística do século primeiro do Terceiro Milênio, atingindo, hoje, potencialmente, quase um terço dos lares brasileiros, por meio de nossas preleções televisadas.

Espírito Eugênia.
Recife, Pernambuco, 13 de julho de 2010.

(*1) Nossa própria mestra Espiritual Eugênia julgou apropriado publicar esta mensagem em nosso site (originalmente dirigida tão-só a 11 pessoas que partiram de Aracaju a Recife, em três veículos, numa viagem de 12 horas, para um percurso normalmente realizado em 8h, pelo estado calamitoso de Alagoas e suas enchentes do momento, perdendo três dias úteis de trabalho, inclusive alguns gerando problemas com suas respectivas chefias), em caráter de estímulo a todos que julgam estar fazendo pouco pela Causa, e que ou se abatem por isso, ou, pior ainda, deixam de fazer o pouco que podem, por não poderem fazer muito – o que não deixa de ser um muito mal camuflado impulso de vaidade. Este grupo não recebeu, em absoluto, nada financeiramente por isso. Muito pelo contrário: dois deles desgastaram seus veículos em rodovias comprometidas e ainda pagaram o combustível. Curiosa era a pergunta de alguns, nas ruas da grande metrópole nordestina: “Vocês são funcionários dele?”, ou a menos polida: “Quanto você recebeu dele para fazer isso?” Indagação respondida com sorrisos educados e amistosos. Pois é… para quem não conhece a flama sagrada do ideal, do fogo que arde sem queimar, no fundo do próprio peito, e que dá sentido e propósito para viver, enchendo-nos, por dentro, de alegria, esperança e motivação a realizar sempre melhor e mais, pelo bem comum… o que mais dizer? Resultado, como não poderia deixar de ser: salão superlotado, após 5 mil panfletos distribuídos num único dia!

(*2) Eugênia distingue o rapto de mulheres jovens e bonitas, para fins sexuais, do sequestro propriamente: de figuras endinheiradas ou politicamente importantes, para posterior negociação de somas vultosas, em troca de sua libertação.

(Notas do Médium)


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