Benjamin Teixeira
por espíritos diversos.

Há artistas disfarçados em papel de pais e burocratas. Se pessoas deprimidas e ansiosas pusessem em palavras, pinturas, fotografias, música ou dança o que sentem, surpreender-se-iam com os resultados. Há quem tome antidepressivos, antes de aproveitar, inteligente, criativamente, o impulso à realização que o pólo negativo da dor psíquica provoca, ao propulsionar o indivíduo à geração do pólo oposto: o positivo, o construtivo. Não é necessário ter pretensões profissionais, muito menos brilho ou talento invulgares. Há um mito que circunda as artes, como se elas fossem atividade exclusiva de pessoas extraordinariamente capazes na área. A manifestação artística é uma necessidade inata do ser humano. Ninguém precisa ser gênio das artes, para produzir beleza e, com isso, usufruir de todos os benefícios terapêuticos do ato de criar o belo. Um homem ou uma mulher comuns podem não ser um Shakespeare ou uma Agatha Christie, mas podem, perfeitamente, dedicar-se a escrever um diário de sonhos ou de intuições e crescer espetacularmente com este mui salutar hábito.

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Mulheres (e homens inclusive) existem que fazem parte, ainda que encarnados, da Comunidade das Mães do Céu, uma espécie de confraria internacional, com bases no plano extrafísico de vida, que se dedica à prática incondicional da caridade, nas feições do profundo e intenso amor maternal. São corações que vivem projetados para fora do peito… que vivem no céu expatriado, por assim dizer, ou, talvez, também poderíamos arriscar dizer: habitam no paraíso sem lugar ou circunstância para existir, porque condicionado ao local onde estão os seus amores… seja nos altiplanos da Espiritualidade Sublime, ou nos abismos das trevas profundas… Vivem, assim, o paraíso de amarem desmedidamente seus entes queridos, de se darem até a última gota de sangue pelos seus afetos, de serem eternos devotados ao Senhor e, principalmente, à Senhora, porque alinhados com as freqüências maternais de Maria Santíssima, que representa, na Terra, o Lado maternal-feminino de Deus.

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A morte de pessoas próximas, sobretudo as que pertencem à mesma faixa etária do indivíduo, costuma conturbar corações indóceis à reflexão espiritual, porque os propele a refletir, ainda que indireta ou inconscientemente, na própria mortalidade (física) e na necessidade de considerar os valores eternos do espírito.

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Às vezes, a presença daqueles que se aglutinam em região fétida do astral induz pessoas sensíveis a, pelo psico-olfato (*), captar seus odores nauseabundos, inclinando-as a supor tratar-se de um mau cheiro no plano físico. Maus pensamentos, idéias criminosas, vícios renitentes, igualmente – mesmo que provenientes de encarnados –, podem ser traduzidos, psiquicamente, como emanações pútridas.

(*) O equivalente mediúnico à psicovidência ou psicoaudiência: o correspondente poder perceptivo de odores de origem paranormal ou espiritual.

(Nota do Médium)

(Coletânea coligida pelo médium Benjamin Teixeira, em 2 de outubro de 2006. Revisão de Delano Mothé.)

Grande Efeméride Espírita:

Cabe-nos aqui deixar registrada a efeméride do natalício do codificador do Espiritismo, Allan Kardec, que nasceu a 3 de outubro de 1804. Que o Plano Superior o replete de bênçãos, na mesma medida em que ele propiciou acontecerem graças em nossas existências, com a sistematização fundamental do conhecimento espírita.

(Nota do Médium)

Fonte: http://www.saltoquantico.com.br