(A proteção de Maria Santíssima, para que o pior não aconteça ao planeta; necessidade da caridade; flexibilidade em práticas disciplinares; transdisciplinaridade; perda de entes queridos e fatalidade da “hora da morte”.)

Benjamin Teixeira
pelo espírito
Eugênia.

(…) Posso garantir que, bem mais do que supõem, são vocês amados por grandes amigos do Plano Sublime. Maria, em particular, nossa Grande e Majestosa Mãe, sofre muito pelos corações da Terra, emanando poderosos jatos de Luz sobre o orbe, com isto salvando-o do abismo, mantendo-o à borda do precipício, com a força de Seu Augusto Amor, pois que, não fora isto, o planeta já se teria consumido no fogo abrasador da Guerra Nuclear, tão sobejamente previsto por antigas profecias.

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É necessário, ainda e sempre, a prática da caridade irrestrita, do amor sem se fazer distinção de pessoas, seja de classe social, de nível de cultura ou mesmo – maior desafio para os que se afinam com a busca espiritual – de padrão de caráter, de valores ou sentimentos.

Falei caridade e não amor, porque este não se comanda, brotando, espontâneo, do imo do peito das criaturas. Neste campo sagrado da alma, estão os sentimentos de ternura e desejo de partilhar intimidade com o outro. No universo da caridade, entretanto, o espírito treina a angelitude, por meio da disciplina do comportamento, pela gentileza, pelo serviço prestado com boa vontade, pelo desejo sincero de auxiliar o próximo em suas problemáticas existenciais, apresentando-lhe soluções, felicitando-se com a felicidade alheia, mesmo que o próximo seja muito diferente. Ainda que não se tenha simpatia pelo semelhante, deve-se-lhe ter empatia, compaixão motivada pelo reconhecimento de sua condição comum a todos: de ser um ser humano. Isto é caridade, perdão, fraternidade – o que Jesus pediu fizessem seus veros discípulos.

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Está tudo bem que tenha quebrado sua disciplina de horário do culto do Evangelho e reflexões conosco, nesta última madrugada, já que o repouso, a confraternização e a catarse coletiva são extremamente salutares, de modo que, em vez de atrapalharem, acabam por beneficiar, indiretamente, nossos trabalhos, pelo melhor rendimento e sintonia ensejados pela maior harmonia interior favorecida – harmonia de elementos como: a Sombra, o Ego e o Self.

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Como vai, minha filha, aquele projeto de fusão de duas categorias profissionais? A transdisciplinaridade é uma das “cristas de onda” da modernidade. Sei que andou desmotivada da perspectiva, supondo-a inviável. Sugiro-lhe, porém, que repense, que pesquise, que busque, dentro do possível, mas com a ousadia da criatividade, concretizar o que os apelos do coração (aqui, no sentido de intuição) lhe alvitram.

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Neste momento de pesar da irmã em ideal que perdeu a presença física do esposo querido, meditemos sobre a brevidade da vida e a importância de aproveitarmos as oportunidades que nos são ofertadas, quando de nossa passagem pelo plano físico de existência.

Ninguém, a rigor, morre fora de hora, é capital que isto fique registrado. Somente suicidas logram de fato desencarnar antes do tempo previsto. Para almas relativamente amadurecidas no carreiro evolucional, subsiste o princípio-direito da permanência no corpo material pelo período previamente programado (antes da reencarnação), ainda que precariamente (se cometeram abusos contra o corpo, por exemplo, vindo a ter uma senectude prenhe de enfermidades, desconfortos e disfunções.)

Assim, atentemo-nos para o justo e integral aproveitamento das horas, de modo a que, destarte, quando chegar o momento de cada qual retornar à pátria espiritual, estejamos quites com a própria consciência e com o sentimento do reto e completo dever cumprido.

(Revisão de Delano Mothé.)

Leia o primeiro capítulo do romance mediúnico “O Instituto Voltaire”, clicando em “Mensagens Anteriores”, selecionando-o. Toda sexta-feira, um novo capítulo será publicado aqui. Amanhã, portanto, já teremos a publicação do segundo capítulo.