Benjamin Teixeira
por espíritos diversos

Diga à minha muito amada (…) que estou muito feliz de que estejamos unidas pelo sem-fio do pensamento. “Adorei” seu posicionamento firme em nossa rápida fala, antes que ela se recolhesse para dormir, a respeito do ex-noivo. Estava oscilando muito entre a culpa e a indignação, mas, com o tempo, inclinando-se a perdoá-lo, no sentido de acomodar-se à situação atual, mantendo a relação marital, os laços do coração entre cônjuges. A ruptura, na minha opinião, é hoje inevitável, muito embora esteja certíssima com relação ao perdão. Que a concessão maior da indulgência não implique, porém, na idéia de continuidade da relação. Estou sendo mais enfática agora, no meu posicionamento, já que fez por merecer isso, invocando-me muito o conselho, e por já estar suficientemente evidenciada para você, por todos os ângulos de observação, a necessidade de ruptura dos elos matrimoniais.

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Fique em paz, minha querida, com as confusões típicas a uma mente aturdida no ápice de uma crise de mudanças substanciais. Você – como bem sabe – não cometerá nenhum desatino e pautará sempre sua vida pela voz da consciência, como lhe foi característica permanente, nas grandes decisões existenciais até então. Sim, respondo-lhe aos pensamentos aflitos que me dirigiu ontem à noite. E, ainda em torno de nossas reflexões de antes de dormir, fico feliz de que tenha preferido vaticinar o melhor a esperar o pior, no que concerne ao (…) e a outros companheiros do ideal da cultura.
Não deve se entristecer por haver confiado em pessoas. Elas também recebem suas chances de agirem bem, ofertadas pela Divina Providência, em última análise. Se não aproveitam apropriadamente as oportunidades que a Vida lhes concede, é assunto delas, e terão que aguardar ensejos futuros, quiçá somente em longínquas reencarnações.
Por fim, prometo-lhe proteção para o projeto a que, em particular, me pediu auxílio, também em nossa última conversa. Aquele que alude a crianças e ao trabalho de (…).

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Hoje, em particular, gostaria de realçar um tópico de nossa conversa última, antes que se recolhesse a dormir: o de você voltar a (…). Realmente, minha filha, acho necessário, ainda que pense em alternativas de (…); mas, sem dúvida, deve você concluir o curso, tão importante para sua carreira-vocação-missão, em todos os sentidos: desde a questão material básica da sobrevivência, passando pelo conhecimento técnico alargado, até o prestígio galgado para falar em nome das elites das (…), em função dos subidos propósitos do espírito que a inflamam nesta casa-organização. No mais, tranqüilize-se, porque está tudo bem: estar-lhe-ei inspirando em tudo.

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Gostaria de lhe pedir um pouco mais de cautela em suas conclusões em torno do amigo com quem entreteceu elos mais estreitos de afetividade, não importando como irá aplicar tais reflexões em sua existência, seja na manutenção da ruptura dos laços afetivos, seja numa reaproximação eventual. É natural ficarmos muito feridos e, assim, distorcermos um pouco os fatos, sobremaneira quando questões do passado surgem como fantasmas a assombrarem, pelo mecanismo da projeção e da associação, o presente e as faculdades de livre pensar e discernimento.

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Diga a (…) que estive com ela hoje, todo o tempo de seu trabalho pela manhã, com raras intermitências. Primeiramente, quero-lhe dizer muito feliz com sua postura mais serena, sem implicar culpa, nem sisudez. Em segundo lugar, gostaria de parabenizá-la e agradecer-lhe pelas palavras amorosas (e fraternas) dispensadas ao companheiro de trabalho, silenciando respostas ferinas que lhe despontaram na mente, como reação a uma impropriedade cometida por nosso irmão. Você, assim, agiu muito bem, e ainda atingiu seus fins, sem precisar apelar para expedientes mais dramáticos.

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Diga à nossa companheira (…) que, sem sombra de dúvidas, sua atitude no escritório hoje, mais dura com o funcionário displicente, foi correta. Há muito tempo, intuía a necessidade de fazê-lo, mas adiava tal iniciativa, pela culpa implicada, previamente, apenas em sentir o impulso de disciplinar. Contudo, o que seriam das instituições e organizações, empresas e projetos, particulares ou públicos, com ou sem fins lucrativos, sem a ferramenta indispensável do freio-espora da disciplina? Que haja respeito, sem displicência e descaso com a função-autoridade a ser aplicada. Que haja humanidade, sem oferecer-se espaço ao desequilíbrio e à decadência, em nome do amor e da caridade.
É tudo que lhe temos a dizer, porque a companheira muito se apoquentou hoje, ante o gesto que, como qualifiquei, era necessário e – por que não dizer? – inadiável.
(Trechos extraídos de mensagens mediúnicas pessoais, coligidos pelo Médium, em 18 de setembro de 2006. Revisão de Delano Mothé.)

(*) O Workshop com Benjamin Teixeira, “A Sombra Psicológica e a Luz da Espiritualidade”, que acontecerá neste sábado 23 de setembro, às 19h30min, só comportará inscrições até a medida do número de assentos do auditório da “Biblioteca Pública Epiphânio Dória”, onde será realizado o evento, que comporta 160 pessoas. Logo, se estiver interessado, adquira imediatamente seu ingresso. Serão possíveis matrículas à entrada, a partir de 18h do sábado, mas há o risco de não haver mais vagas. Já ultrapassamos o número de 100 inscritos. Para saber como fazer seu investimento, ligue para 3041 4405 ou 9949 4480.

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Fonte: http://www.saltoquantico.com.br