Benjamin de Aguiar,
pelo
Espírito Irmã Brígida.

Na hora da grande conturbação, paz.

Se teu coração sangra e não podes cicatrizá-lo de pronto, oferece-o, qual linfa vitalizante e necessária a quem passa mais desventurado que tu, pelas margens de tua existência: talvez quase não o tenha, exangue, à beira da morte de todas as ordens, sobremaneira a moral, na falência de toda forma de esperança… E, na misteriosa resiliência da alma, verás o teu renascer, qual o lenho ressequido no inverno, que floresce e frutifica a cada primavera.

Entristecido? Sê alegria ou ao menos otimismo, para os que seguem mais tristes que tu. É possível que, quando te fizeres nota de ventura para alguém, descubras-te muito mais ditoso que supunhas ser, e te tornes, mais ainda, canal de felicidade para muitos…

Em qualquer contexto, faze-te instrumento de equilíbrio, de harmonia, de calma, o ponto de convergência, de conciliação, de retomada da normalidade, da operacionalidade benfazeja, da paz – permite-me reiterar a palavra sagrada. Evita confusões, não porque sejas amigo da acomodação, mas porque te faças amante da consagração ao próximo, em serviço constante de amor, em forma de doação do melhor de ti, em quaisquer circunstâncias, ainda as mais amaras.

Estás ainda abatido? Respira fundo o ar puro da madrugada, e pensa nos que não têm onde dormir, ou sono para descansar, ou paz para repousar no leito a cabeça dorida de preocupações variadas. E, se te sentes entre os que possuem mais afogueado o juízo, rende graças a Deus, por poderes, a despeito disso, ofertar algo em prol do semelhante, sem detença, vertendo água pura ao sequioso passante anônimo da via pública; palavra de ânimo, conforto ou esclarecimento ao descoroçoado, conhecido ou não; ouvidos amistosos ao que precisa desafogar as próprias mágoas e problemas íntimos.

Pessimista? Ó, não! Não te deixes assim ficar: isso é doença d’alma a ameaçar-te a cidadela do espírito, com os monstros do desespero e da loucura a te inclinarem para o abismo de toda desagregação. Reage neste instante, com energia e determinação, e põe-te a fazer o que esperas que façam por ti, fugindo ao infantil complexo de vítima!

Faze mais, faze sempre o bem por todos que cruzem caminho contigo. Faze o pouco, mas este pouco continuadamente, e te surpreenderás com o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes das possibilidades e dos recursos que te pareciam de todo faltos, mas que Jesus prodigalizará em tuas veredas e nas entranhas de ti próprio, a benefício de muitos, e a começar, principalmente, de ti mesmo.

Por fim, ora, confiante e tranquilo, na convicção de que toda prece é atendida. Mas age – mais uma vez, a nota de trabalho bem aplicado –, enquanto te pões a conversar com Deus, porque será sempre em estendendo o socorro aos outros que o auxílio chegará em nosso encalço, e será igualmente na salvação de terceiros que descobriremos meios de resgate para nós próprios e os que amamos.

(Texto recebido em 8 de setembro de 2011.)


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