Estou muito feliz que milhões de corações, no mundo inteiro, tenham-se dado conta de que há contornos inapeláveis de urgência na crise planetária polifacética que é enfrentada por esta civilização humana.

Lamentável, entretanto, que, somente à base de tragédias climáticas e pandêmicas que se avultam e se fazem mais frequentes, agrupamentos de todas as dimensões e indivíduos de todos os níveis e naturezas de influência permitam-se alertar pelo alarme da “última hora” e, ainda que sem uma concatenação de esforços muito organizada, orquestrem, de modo um tanto cacofônico, providências de variadas feições, em diversas esferas da ação humana.

É pouco… é insuficiente. Mas o coro de vozes inquietas e indignadas, ante o perigo de extinção da presença da humanidade sobre o orbe, vem se erguendo, cada vez mais audível, quase tonitruante.

As novas gerações, em particular, sentindo-se mais ameaçadas, mobilizarão os exércitos do bem e os concitarão, poderosa, efetiva e progressivamente, a combaterem o mal, em todos os âmbitos das sociedades, incluindo os problemas concernentes à fome e aos demais funestos efeitos das injustiças sociais que, há milênios, castigam a coletividade terrestre.

Atentem-se, todavia, porque, enquanto se arregimentam pessoas e recursos políticos, econômicos ou culturais, para o embate inadiável contra o demônio apocalíptico, é inarredavelmente necessário que se envidem esforços paralelos na seara sagrada das disciplinas espirituais de grupo ou individuais, quais as práticas de oração e meditação, que se devem executar com periodicidade impreterivelmente diária.

Esta parcela da família humana habitante da Terra – torno a reiterar – está salva.

No entanto, como igualmente já o asseverei, um sem-número de vezes, cabe novamente reverberar, a fim de que não haja qualquer ordem de distração no foco da salvação desta comunidade terrena: o quanto de sofrimentos, em termos de espécie, número e grau, que ainda acontecerão, para que esse salvamento global se perfaça, dependerá diretamente do quão resolutivos, persistentes e significativos forem os empreendimentos de resgate dos ecossistemas e de todo o projeto civilizatório e evolutivo que atualmente se desdobra sobre a superfície deste humílimo rincão da Divina Criação.

Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
LaGrange, Nova York, Estados Unidos da América
27 de julho de 2022