Fita a criança pequenina que te pede amparo… Deus está nela, exorando-te manifestações de ternura e zelo.

Observa o ente querido atrabiliário que te atormenta a rotina… A Divina Bondade espera que amplies teus dotes de compreensão e paciência.

Vê o(a) chefe(a) intempestivo(a) que te não respeita os sentimentos nem te valoriza os esforços como profissional… O Ser Supremo confia que possas dilatar teus potenciais à indulgência e à caridade.

Em qualquer tempo, serás livre para delegar a outra pessoa a função dos cuidados com a criança, para dialogar firmemente com o familiar injusto ou mesmo afastar-te dele, para enfrentar o assédio moral no ambiente de trabalho e até pedir demissão.

Todavia, entre os extremos de tudo aguentares por amor (política que pode constituir disfarce à covardia e à irresponsabilidade) e nada aturares de ninguém ou coisa alguma (comportamento que revela imaturidade e inconsciência), em que ponto do espectro infinito de gradações de tolerância e fraternidade, sem que descures do sentido de dever e bom senso, pede tua consciência te situes?

Tua paz e teu sentimento de dever cumprido, amigo(a), em última instância, definitivamente não têm preço e devem ser teus guias ocultos em cada decisão, das menores às maiores, em teu dia a dia e em todo o percurso de tua existência.

Gustavo Henrique (Espírito)
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
8 de novembro de 2019