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(Olho Vivo) – Onde você vai passar o inverno?

(Benjamin de Aguiar) – Em Aracaju, nos preparativos, com minha fidelíssima equipe, para o Grande Evento Maria Cristo 2010, a realizar-se no dia 29 de agosto, no Constâncio Vieira (com entrada franca).

(Olho Vivo) – O que leva na mala?

(Benjamin de Aguiar) – Quando viajo, sempre a trabalho (lamentavelmente), levo comigo meu laptop, livros e revistas.

(Olho Vivo) – O que vai deixar em casa?

(Benjamin de Aguiar) – Corta meu coração, quando não posso levar Wagner comigo, o consorte que me fez acreditar na existência concreta de almas gêmeas. Também quando Delano não pode me acompanhar, o amigo-irmão que passa metade da semana conosco (a outra metade, na cidade de Nossa Senhora da Glória, onde trabalha) e que chamo de espírito gêmeo. Sou casado pelo coração com Wagner e sinérgico nas ideias com Delano – formamos uma trinca familiar altamente produtiva para a Causa, levando a mensagem de fé e espiritualidade, numa abordagem palatável à modernidade, a multidões sequiosas de esperança e propósito para viver, que nossa Organização alcança, assessorados, é claro, pela imensa equipe de colaboradores (encarnados e desencarnados) que nos auxiliam a realizar o Instituto Salto Quântico, todos os dias, como é o caso da eficientíssima Diretora Geral, Maisa Marante.

(Olho Vivo) – Pretende ler nas férias? O quê?

(Benjamin de Aguiar) – Leio um pouco sempre, embora nunca tanto quanto gostaria. Não tiro férias. A última vez que o fiz foi na adolescência, julho de 1987, para ser preciso, e no intuito de me trancafiar no apartamento de uma tia-avó (desencarnada em 1997), para passar três semanas intensivamente estudando filosofia Oriental (e um pouco da Ocidental). Mas reservo, a cada trimestre ou quadrimestre, alguns dias (quatro ou cinco – graças ao protesto veemente de amigos íntimos para que pare volta e meia), e, então, isolo-me em casa de praia, com grupo seleto de almas irmãs. Nestas ocasiões, leio também (um pouco, conforme disse acima), mas oro e medito bem mais, como sempre (risos).

(Olho Vivo) – O que vai ouvir no seu iPod?

(Benjamin de Aguiar) – Músicas Clássicas e principalmente do estilo New Age, que me ajudam nos momentos de oração, meditação, bem como nos instantes de interação mediúnica com a Espiritualidade Amiga, seja por meio de “incorporações”, seja por psicografia.

(Olho Vivo) – Férias é tempo de?…

(Benjamin de Aguiar) – Dias de descanso, para mim, compõem um período singular, em que me esforço (risos – sem querer fazer paradoxos…) por me ocupar com outras atividades construtivas, embora diferentes das que me absorvem, em circunstâncias rotineiras, e que me refaçam as forças e a motivação para realizar mais e com melhor qualidade, pelo bem comum.

(Olho Vivo) – Ritual de beleza?

(Benjamin de Aguiar) – Sou um desastre nesta área. Nenhum.

(Olho Vivo) – Para relaxar?…

(Benjamin de Aguiar) – Orar; tomar banho morno, orando; ouvir música suave, orando; e meu luxo supremo: receber massagem (ainda que apenas nos pés ou nas mãos), orando.

(Olho Vivo) – Deixa-me fora do sério?…

(Benjamin de Aguiar) – O materialismo e ateísmo que se travestem de militância religiosa. Compreendo pessoas que tenham convicções ateístas. Mas não compreendo a falta de responsabilidade social, quando pregam publicamente isso, levando jovens e pessoas de maturidade psicológica comprometida ou mais vulnerável a envolverem-se com drogas ou a tomarem a rota de atitudes desesperadas do gênero, destruindo suas vidas, literal ou metaforicamente.

(Olho Vivo) – Tenho fé em?…

(Benjamin de Aguiar) – Deus e Sua Infinita Bondade, como também nos Seres Superiores que O-A Representam, pela impossibilidade prática de contactarmos, plenamente, o Ser Incriado (em função de nossas limitações cognitivas, mergulhados, como estamos, no espaço-tempo), Seres estes que uns chamam de Anjos; outros, de Santos; e nós, de Bons Espíritos.

(Olho Vivo) – Que esporte pratica atualmente?

(Benjamin de Aguiar) – Outra área em que sou uma negação (risos). Nenhum.

(Olho Vivo) – Uma lembrança da infância?

(Benjamin de Aguiar) – Meu avô materno lendo, concentrado, alheio do mundo à sua volta, a revista norte-americana “Time”, de que era assinante. Julgava-o um gênio, por conhecer idiomas estrangeiros. Clóvis Mozart veio a desencarnar, no Natal de 1979, pouco depois de eu completar 9 anos, no outubro anterior.

(Olho Vivo) – Um lugar inesquecível?

(Benjamin de Aguiar) – As paisagens naturais de Connecticut, no outono. A vegetação fica um “escândalo” de linda, em seus matizes indefiníveis de alaranjado e amarelo, vermelho e marrom-terra… Na verdade, toda a região de New England, nos EUA, nessa estação. Fazer uma viagem de trem, com Delano, entre dois estados deste rincão ianque (o riquíssimo Nordeste, onde fica Nova York), quando ainda éramos casados (Delano é meu ex-marido), foi algo que me ficou gravado na memória indelevelmente: pura poesia.

(Olho Vivo) – Um sonho de consumo realizado?

(Benjamin de Aguiar) – Assistir ao “Fantasma da Ópera”, na Broadway, duas vezes – uma, em 1999; e outra, em 2007.

(Olho Vivo) – Um sonho de consumo a realizar?

(Benjamin de Aguiar) – Continuar expandindo a Rede Salto Quântico, que é uma Rede de TV às avessas. Enquanto as outras são uma rede com um apanhado de programas, nós somos um programa que nos enxertamos, gradativamente, em outras redes de televisão. Atualmente, estamos em emissoras de três Redes, uma delas, praticamente por inteiro: a CNT, que veicula nosso sinal em 81 canais de TV, espalhados por todo o território brasileiro, incluindo metrópoles como São Paulo,  Brasília, Porto Alegre, Florianópolis, Salvador…

(Olho Vivo) – Que dom gostaria de ter?

(Benjamin de Aguiar) – O da serenidade. Sou passional, inclusive no meu ideal. Encanta-me a ataraxia do Espírito Eugênia, minha mestra espiritual desencarnada. A imperturbabilidade amorosa e sábia d’Ela me impressiona profundamente. Vejo pessoas indiferentes, na Terra. São calmas, porque não se importam com os outros e com o que acontece em torno de si, por ser isso conveniente para elas. Almas serenas, de fato, no meu parecer, não: só as percebo no Plano Sublime de Consciência, fora da matéria densa de carne, onde habitamos provisoriamente. Lá, há indivíduos legitimamente serenos. Por aqui, na minha modesta opinião, temos tão-só ensaios disso, como os agressivos disciplinados no trabalho da realização do melhor, pelo seu semelhante, em todas as áreas de atuação e conhecimento humanos.

(Olho Vivo) – Sua maior realização?

(Benjamin de Aguiar) – Ser o Canal do Espírito Eugênia e Sua Plêiade de Amigos, Mestres em Espiritualidade como Ela, que me trazem (e comunicam, por meu intermédio, a outras pessoas) insights que não encontrei em filosofia alguma da Terra, favorecendo-nos a felicidade, em bases pragmáticas de racionalidade e mesmo de respeito à ciência, e, sobremaneira, de combate aos preconceitos anacrônicos que teimam por travar o livre fluxo dos sentimentos entre pessoas bem-intencionadas. Por outro lado, realiza-me, deveras, ser o representante encarnado de uma Obra inexistente, antes de Eugênia me designá-la, hoje com 22 anos de existência e alcançando todo o país, em rede nacional de televisão, pela CNT, além de outras emissoras esparsas pelo país. Somos, repito, um programa que se fez rede de redes… (se consideramos as outras emissoras de outras Redes) algo sui generis, que prova a grandeza do Espírito Eugênia: Uma Representante Direta de Maria Santíssima.

(Olho Vivo) – E frustração?

(Benjamin de Aguiar) – Estar tão longe, evolutivamente, d’Aqueles de Quem me faço embaixador encarnado, e ter que ser porta-voz d’Eles, mesmo assim.

(Olho Vivo) – Programa de TV?

(Benjamin de Aguiar) – Salto Quântico, claro! (risos)

(Olho Vivo) – Sinônimo de sensualidade?

(Benjamin de Aguiar) – Meu companheiro Wagner, a quem, solenemente, no primeiro aniversário de nosso casamento, no mês passado, dei o sobrenome que estou usando nesta fase mais nacional de nosso trabalho (trabalho este em que ele muito me tem secundado, com suas belíssimas produções em vídeo): “de Aguiar”. Olho para ele e vejo uma fusão equilibrada, numa versão moderna de Bruce Willis e James Dean… Coisas do coração, não é? (risos)

(Olho Vivo) – Tem medo de?…

(Benjamin de Aguiar) – Desencarnar, sem cumprir tudo que me foi delegado pela Divina Providência, para a atual existência física que desfruto, por misericórdia d’Ele-Ela.

(Olho Vivo) – Sabor?

(Benjamin de Aguiar) – Maçã batida com leite… açucarados e gelados… hummm!!!! (risos)

(Olho Vivo) – O que é felicidade?

(Benjamin de Aguiar) – A realização do próprio ideal, incluindo o atendimento às necessidades básicas de sobrevivência e de afeto. Sinto-me, dentro deste meu próprio prisma, uma pessoa profundamente feliz. Não é de estranhar (risos): sou discípulo d’Aquela que é conhecida por “A Mestra da Felicidade”, e que fundou “A Escola da Felicidade”, apelidos famigerados, respectivamente, da Mestra Eugênia e de nossa Instituição.

(Olho Vivo) – Uma música inesquecível?

(Benjamin de Aguiar) – “Olha pro Céu”, de Luiz Gonzaga, que marcou minha relação com Wagner.

(Olho Vivo) – Responsabilidade Social?

(Benjamin de Aguiar) – Conscientizar pessoas, para que a caridade seja dispensável. Mantemos, com nossa equipe (sempre com ela), uma atividade relativamente modesta de assistência a crianças e suas famílias (cobrimos apenas algumas centenas de pessoas), na Comunidade Santa Maria, desde que lançamos nosso programa, em janeiro de 1994 (hoje o mais antigo da TV brasileira, na área de Espiritualidade), mas considero este aspecto de nossa tarefa completamente secundário. Precisamos dar assistência, porque há falta de consciência dos que têm poder para fazer as coisas mudarem realmente e haver menor injustiça social… e espiritual. E nisso não vai uma crítica apenas aos governos de todas as esferas, mas a empresários e cidadãos comuns. Se todos nos sentíssemos responsáveis por cada habitante de nosso planeta, não haveria penúria na Terra.

(Olho Vivo) – Melhor balada?

(Benjamin de Aguiar) – A noite de Natal, entre amigos queridos, que podem ou não incluir alguns familiares biológicos (os que estiverem em harmonia com nossos verdadeiros princípios, valores e prioridades de vida), no seio do meu lar.

(Olho Vivo) – Paguei mico!?…

(Benjamin de Aguiar) – Várias vezes, nos EUA, com meu Inglês de leitura e não de fala (risos). Também nestas entrevistas. Divirto-me (embora com certo amargor, pela decepção que sinto crescente com o ser humano no orbe) ao imaginar que parte expressiva dos que lerão pensarão que minto, por ser diferente do habitual (apenas isso). Minha vida é realmente isso (os íntimos a conhecem). No entanto, quem assiste a uma palestra minha, marcada por minha transparência de leveza quase paquidérmica, deixa de ter tais impressões (risos). Posso ser louco – e não duvido mesmo desta possibilidade –, mas vivo para a Causa que me inflama o ideal, de servir aos Servidores Desencarnados dos Seres Búdicos (ou Crísticos). Creio mesmo que porte um distúrbio neste particular, que meus pais perceberam, desde minha infância. Antes dos meus seis anos, no período natural em que crianças mentem, de um modo geral, eu não mentia, de sorte que eles preferiam sempre meu testemunho ao de adultos, em situações em que eu houvesse estado presente e eles não – dois de meus tios maternos, hoje desencarnados, pareciam ter “sacado” esta peculiaridade de meu perfil psicológico, pela forma particular como aceitavam meus relatos (por mais bizarros, quais os paranormais) como genuínos. Com o correr dos anos e das décadas, aprendi, a muito custo, a dizer meias-verdades e omitir outras, graças a Deus! Aquela sinceridade era estúpida e suicida – a ingenuidade dos tolos –, e levei muito tempo para compreender que, por exemplo, só poderia me declarar homossexual a meus amigos ou procurar parceiros para uma vida conjugal decente, sendo um “líder espiritual”, depois da virada do milênio (kkkkkk). Ser honesto, naquele tempo, causava-nos estragos à reputação. Quanta hipocrisia! As pessoas adoram gente posando de santa, enquanto as verdadeiras indecências campeiam livremente, em casamentos de fachada e celibatos de mentira!… Ainda hoje! Disfarces que, muito sinceramente, a meu ver, não se justificam mais! Dez por cento da população é gay e quarenta por cento apresenta graus variados de bissexualidade, afirma o mais conservador(!) e respeitado estudo científico sobre o assunto, realizado em 1948(!), à base de entrevistas e respostas espontâneas dadas ao entrevistador, pessoalmente(!), o célebre Relatório Kinsey, de Alfred Kinsey. Quantos em Aracaju assim se apresentam abertamente como gays ou bissexuais? Meu Deus! E isso é apenas o aspecto sexual de nossas personalidades! Só posso passar por louco mesmo! Não é de estranhar, também, que Nosso Senhor e Mestre Jesus haja dito que algumas meretrizes e certos homens públicos de caráter duvidoso (os publicanos) entrariam no Reino dos Céus antes de Seus próprios discípulos! (Mateus, 21:31)

(Olho Vivo) – No dia a dia?…

(Benjamin de Aguiar) – Espero estar sendo útil a meu semelhante, na maior escala coletiva ao meu alcance. Sou movido por uma sensação de pressa e aproveitamento do tempo que me dá, amiúde, vertigens de remorsos, pelo pouco que sinto estar fazendo. Sei que sou uma alma mais velha que a média (viram minha transparência louca?), um aluno repetente desta Escola Terra, que, se houvesse sido mais responsável n’outros longínquos tempos, não estaria mais por aqui, e que, por isso mesmo, tenho significativos compromissos com as massas, tentando espelhar-lhes um pouco do que já conheço, e elas não, mas que é essencial para a sua felicidade, para a felicidade de todos nós.

(Olho Vivo) – Lema da vida?

(Benjamin de Aguiar) – O que a Mestra Eugênia pediu entendêssemos como lema de nossa Organização: “A felicidade não é só seu direito; é seu dever ser feliz – pelo único meio que há: trabalhando pela felicidade de outras pessoas.”

(Entrevista concedida à Revista Olho Vivo, em 12 de julho de 2010.)

(*) Edição dos dias 26 de julho a 1º de agosto de 2010. Na versão impressa, houve grandes abreviações, em função das limitações naturais de tamanho que os órgãos de imprensa escrita estão padecendo no mundo inteiro.


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Se você está fora de Sergipe, pode assistir à palestra de Benjamin de Aguiar, ao vivo, aqui mesmo, pelo nosso site, mediante uma colaboração simbólica, destinada à manutenção dos equipamentos utilizados na transmissão via internet. Para acessar-nos, basta que venha até cá, às 19h30 de domingos, horário de Aracaju (atualmente alinhado com o de Brasília), e siga as instruções aqui dispostas no próprio domingo, em postagem específica. (Lembramos que a entrada, para quem quiser assistir presencialmente, é gratuita.)