(Sinopses de Sabedoria – 09)
Benjamin Teixeira
pelo Espírito Eugênia.
Releva, prezado companheiro, as dificuldades que ora sofres, no desempenho de teus deveres mediúnicos.
Ninguém, para te receber o amparo amoroso como medianeiro do Plano Superior – seja na ministração de um passe, na fala afetuosa e esclarecedora, dentro de uma reunião de desobsessão, ou mesmo incorporando os estroinas e desesperados da dimensão fora do corpo –, vai-te solicitar atestados de fé inabalável. Segue com tuas dúvidas (que, até certo ponto, são compreensíveis e até desejáveis, por indicarem humildade e lucidez, no reconhecimento das próprias limitações), e mantém-te fiel, em teu posto de serviço, aconteça o que acontecer.
Por outro lado, em meio ao mal-estar que seja, ora, medita e eleva teu diapasão vibratório. Não é porque devas ser perseverante que te esquecerás do pudor com as energias e o padrão de teus pensamentos e sentimentos, no instante de te ofereceres como intermediário da Luz. Vai ao serviço, mas com um mínimo de circunspecção, devotamento e critério de seleção de ideias, sentimentos e emoções, a fim de que não te constituas problema adicional, em vez de ferramenta de solução para as questões alheias.
(Disciplina, combatividade, estado de vigilância – “Eu vim trazer a espada, não a paz”, asseverou Nosso Senhor Jesus. O cristão ou a pessoa que deseje se alinhar com as Potências do Bem deve entender que não pode render guarda, ou as forças da desagregação, do mal, infiltram-se em quaisquer departamentos – melhor seria dizer: em TODOS os setores – de sua vida e de sua alma.)
Por fim, faze de teu dia a dia um “recitário” contínuo de prece, pelo serviço prestado, pois que estás na Terra por delegação de responsabilidade, para que ofereças o melhor de ti a teus irmãos em humanidade e aprimores, assim, as condições de vida e o estado de espírito de teus semelhantes, e não por uma concessão de férias ou de descanso, por tempo indeterminado.
Destarte, seja nas ocupações profissionais, no zelo da vida doméstica ou na intimidade do próprio coração, realiza teu melhor continuamente, com a consciência de seres um “funcionário fichado do Céu”, em todo lugar e com qualquer pessoa que encontres, de molde a que te não convertas, involuntariamente, em “representante das trevas”, porquanto, de uma forma ou de outra, quer queiramos ou não, estaremos servindo a Alguma Força Espiritual, e, evidentemente, bem melhor que estejamos a serviço de Deus, por escolha própria… ou, automaticamente, por nossa negligência eventual nesta decisão visceral, converter-nos-emos em agentes da sombra, da desagregação e da morte, dentro e fora de nós, em nossas vidas e nas daqueles que mais amamos.
(Texto recebido em 13 de dezembro de 2009.)
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