A lisonja, por si mesma, é vazia de significado e podre nas implicações morais. Elogiar, sem sinceridade e com intenção de obter benefícios ou dobrar caracteres alheios, é adulação. E a bajulação é um ato de desonestidade, como um furto ou uma fraude qualquer.

Por outro lado, reconhecer o valor de alguém ou de uma realização sua, ser grato e justo com quem oferece algum serviço, estimular a autoestima e os esforços de uma criatura em trabalho de autossuperação constituem deveres sagrados de que ninguém se omitirá sem prestar severas contas ao Governo Espiritual do Mundo.

Sem elogio oportuno e devido, a crítica soa inválida, a repreensão morre improfícua, o aprendizado jaz impossível.

Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Gustavo Henrique.
Texto recebido em 18/12/2012.