Benjamin Teixeira
e o
Espírito Eugênia.


Em 2006, quando da recepção da primeira Carta da Mãe Santíssima, por meio de psicografia de nossa adorável Eugênia, confidenciei-me com Delano, à época meu consorte: “Se ao menos houvesse um sinal que lembrasse ‘alguma coisa’ o de Fátima, em que o Sol se fez gigante e parecia cair sobre a Terra… Não posso pedir que isso aconteça agora, mas gostaria muito de que, em algum ano futuro, um fenômeno que constituísse a subscrição de Maria Santíssima viesse chancelar Sua Palavra, que, d’outro modo, ficará escondida num longínquo rincão da Terra: Aracaju, capital do menor Estado brasileiro.” Assim, na quarta “aparição” d’Ela em Aracaju, assim como o foi na quinta, em Fátima… Ela, de fato, ofertou-nos seu Grandiloquente Sinal.

Não ignorava que os fenômenos de curas (físicas), comunicações (intelectuais) e transformações (morais), que acontecem, há anos, em nossa Instituição, extrapolavam o espectro das explicações possíveis com causas materiais normais. Mas também sabia que, para o grande público, isso não bastava. A resposta resolutiva a esta pendência veio, entrementes, no último 1º de julho – uma assinatura da Mãe Santíssima, para Suas Missivas Magníficas, a partir da tradição secular de “sinais no Sol”.

Para darmos o devido respaldo e autoridade ao que aconteceu, começamos a conversar com profissionais ou especialistas na área de fotografia e imagens (apesar de eu mesmo trabalhar no campo – vídeo e televisão – há quinze anos, e ter noções gerais sobre a temática), para verificar qual a possibilidade de “algo” estar por detrás daquilo tudo… Encerramos hoje este trabalho, com exibição de mais uma incrível prova documental sobre a procedência não-física do fenômeno, que será, em breve, trazida a público (no próximo fim de semana). Fizemos o respaldo racional, factual, objetivo – dentro do possível, científico –, deste complexo quão fantástico Evento. Duas semanas de intensa busca de lastro que não nos permitisse sentir-nos tolos, vãos, na fé supersticiosa dos que embarcam em tudo que presenciam, sem exames mais criteriosos.

(Queda da Bastilha, Paris, 14 de julho de 1789.)

Estamos na madrugada do dia 14 de julho de 2009, que completa os 220 anos da Queda da Bastilha. Já transcorreram duas semanas conclusas da fabulosa ocorrência, e é momento de encerrar o ciclo de pesquisas e análise minuciosa, para que a dúvida metódica não se converta em negação sistemática. Os dois últimos profissionais que procuramos foram os mais sintomáticos neste sentido. Um deles (a única pessoa que o fez) tentou desmentir a procedência mística ou paranormal da Imagem do Sol, a ponto de utilizar, à falta de explicações, teorias estapafúrdias como a de erupções vulcânicas na superfície solar ou de poeira sobre o Rio Vasa Barris – ou seja: nenhuma. O outro, exatamente no sentido contrário, trouxe, empolgado, uma câmera cuja lente assemelhava-se a um telescópio, de tão avantajada, para dar nota do que seria necessário para reproduzir uma foto como aquela, e de como era risível – a dizer o mínimo – qualquer possibilidade de obtê-la a partir de uma câmera digital de mão, qual a que estava sendo operada por Maisa no momento do arquivamento memorável (cujo registro digital, não só de marca do aparelho, como também de série, jaz no próprio cartão onde está arquivada a fotografia sagrada).

Alguns preferem se ater ao excesso de negativismo, supondo-se mais inteligentes ou mais maduros que os profitentes de uma corrente espiritual (padrão bem comum no meio acadêmico e científico), não distinguindo crendices e ingenuidade de idealismo e coragem devocional. Outros ocultam sua sensibilidade psíquica ou suas convicções espirituais, julgando-se mais maduros e prudentes que os que se expõem à crítica e à maledicência, porque confundem vaidade e charlatanismo com a vanguarda heróica e determinada dos grandes Enviados do Céu. Ambos os grupos veem-se exatamente de modo inverso ao que são, pois que se aferram a uma postura acomodatícia, covarde e incoerente. São “prudentes”… diga-se: egoístas e calculistas, que medem sempre o que estão ganhando em cada iniciativa, em vez de seguirem a voz da vocação, da consciência, do ideal. Não por acaso, sobre eles, Jesus disse: “Graças te dou, Pai, porque revelaste estas coisas aos simples e pequeninos, e as escondeste dos sábios e prudentes.”

Que, neste 14 de julho, geremos outra revolução – não externa e violenta, como a francesa, de 1789, mas portas adentro de nossas almas –, em que aprendamos a ver além das aparências e a agir de acordo com as sugestões ofertadas por este âmbito fundamental de matrizes de acontecimentos.

Selando este período autorizado de estudo analítico do que se deu, asseverou Eugênia, na tarde de ontem:

“Agora, que se chegou a um veredicto final, após haver ficado claro, depois que todos os dados foram checados – desde os concernentes à lente e às condições atmosféricas, até os alusivos ao aparelho e ao horário em que se tirou a fotografia –, que seria impossível, por meios físicos, obter-se a Imagem que foi registrada, desejo declarar suspensa a fase de checagem tecno-científica desta Sagrada Manifestação Mariana.

Passemos, agora, à parte que mais nos importa – a da divulgação da Mensagem de Maria Santíssima, que constitui a essência e a razão de ser de nossa Instituição e de todos os nossos esforços.

Não somos um Centro de Pesquisa Paranormal, embora autorizemos iniciativas como esta, até o ponto em que não comprometam, todavia, as atividades mais importantes, aquelas que nos definem o propósito de existir: as educativas, as transformacionais, as espirituais.

Deve-se ter cuidado com o tempo despendido em busca de evidências, comprovações e testemunhos dos fenômenos atinentes ao Domínio da Fé, porque a insistência neste foco pode indicar o desejo de confirmar a dúvida e não a fé (que a compulsão por mais provas indica fortemente). E aquele que desmerece sua fé pode tê-la problematizada. Como disse Nosso Senhor Jesus, a cada um conforme suas obras. A Fé é o campo fundamental da Verdade ou, melhor dizendo: o Domínio mais concreto da realidade.

Maria Santíssima esteve entre nós… e está sempre… irradiada, como um Mastodôntico Sol de amor e paz, sabedoria e força, para nos propiciar vida em plenitude. Comunique isso a todos os envolvidos atualmente no movimento de análise tecno-racional-científica do Evento. O Fenômeno foi sagrado… Ele é sagrado! Por isso, autoevidente – e, como tal, faz-se sacrílego o movimento de tentar checar a validade do que é axiomático, da mesma forma que seria ofensiva e disparatada a iniciativa de alguém interromper a aula de um grande catedrático, para lhe fazer indagações elementares, que lhe testassem a sanidade mental, quando toda a preleção que expendia – sábia, nobre, complexa e elevada – já constituía, por si mesma, uma prova inconteste da sua saúde psicológica, como mesmo de seu nível superior… bem acima da média. Documente-se, divulgue-se, registre-se o depoimento do último e mais celebrado (atualmente) profissional do ramo da fotografia que foi consultado. Mas, pare-se por aqui.

Muita paz.

Mãe e Mestra,
Eugênia.
Nossa Senhora da Glória, Sergipe, 13 de julho de 2009.”

(Revisão de Delano Mothé)

Atenção:

Logo abaixo desta postagem, na interface deste site, há um arquivo disponibilizando um trecho selecionado do evento Maria Cristo 2006, aquele em que foi levada a público a primeira Carta de Nossa Senhora à Humanidade, da série de Missivas Espirituais que Benjamin Teixeira tem recebido anualmente do Espírito Eugênia.

Neste período, estamos trazendo a lume artigos (psicografados ou inspirados), além de vídeos históricos da Instituição.

Não sabemos por quanto tempo isso se dará, mas é garantida, no mínimo, a publicação de um arquivo por dia (incluindo feriados e fins de semana), neste nosso sítio eletrônico da internet, seja ele em vídeo, apenas áudio ou tão-só texto escrito.

Equipe Salto Quântico.