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JESUS foi sacrificado sobre uma espada simbólica, que feria a Terra, embebendo-a com Seu sangue – metáfora forte e profunda do quanto Sua Presença fertilizaria, de modo extremamente assertivo, conflitivo e poderoso, a história da humanidade terrena.

Como Ele Mesmo asseverou: “Não vim trazer a paz, mas a espada.” (Mateus, 10:34)

Avisou, outrossim, que, quando Ele chegasse a um lar (assim como ocorre com instituições e comunidades), estabeleceria a divisão, de maneira que “três ficariam contra dois, e dois contra três”. (Lucas, 12:52)

Isso é muito natural e lógico: não há evolução profunda, duradoura e verdadeira que não constitua processo doloroso de contradição e peleja, que não perturbe e gere reações em mentalidades e estruturas sociais apegadas a conceitos, paradigmas ou instituições ultrapassados, incompatíveis com o que propõem os movimentos de inovação. Esse processo acontece, primeiramente, dentro do indivíduo, mas inevitavelmente se desdobra externamente, no contexto de seus relacionamentos interpessoais, o que evidencia sua autêntica transformação íntima, a metanoia (transmutação mental, traduzida por “conversão”), como diziam os originais gregos dos Evangelhos redigidos mais proximamente aos eventos da Vida de JESUS.

Estejamos agudamente atentos(as) com relação ao falso moralismo e à pseudoespiritualidade que infelizmente campeiam nos ambientes religiosos, incluindo os cristãos, em que criaturas e doutrinas diabólicas amiúde estão mais preocupadas com as aparências de doçura conveniente e política do que com a corajosa e leal coerência aos princípios promanados legitimamente das Faixas Espirituais Crísticas. Profitentes da lídima canalização dos Planos Excelsos de Consciência se dispõem a lances heroicos, se necessário, para enfrentarem convenções e preconceitos cristalizados, sacrificando até mesmo a harmonia com seus mais caros afetos.

Como o Mestre dos(as) Mestres(as) também nos alertou, previamente, haveria “falsos cristos e falsos(as) profetas(isas)”… (Mateus, 24:24)

A história e o bom senso revelam, sem espaço a quaisquer contestações – a não ser que se pretenda abdicar da razão e/ou do caráter –, que não pode haver defesa justa e efetiva de um Ideal, de uma nova cultura, de um padrão mais elevado e nobre de comportamento e valores, sem atitudes firmes e combativas, ainda que amorosas… genuinamente amorosas, por isso mesmo, porque mobilizadas por quem está com o foco em fazer realmente o bem e não na preocupação de parecer bondoso(a), o que constituiria fraude farisaica, tão veementemente combatida por JESUS, em Seu Sublime Messianato.

Todo(a) pai(mãe), professor(a) ou profissional responsável e honesto(a) sabe que existem momentos em que, ou se imprime uma postura incisiva e direta, ou haverá uma maléfica traição da própria consciência, uma demonstração de descaso com os próprios deveres e de desamor para com filhos(as), alunos(as) e outras pessoas que poderiam contar com sua colaboração educativa.

Encerremos, com uma ilustração comparativa, a indiscutível tese que ora propugnamos – e suspeitos(as) serão aqueles(as) que proponham algo diferente, pois que seguramente estarão representando forças contrárias ao Bem e a Deus, não importando a sofisticação de suas falácias e sofismas permeados de perfídia mefistofélica, quer o percebam conscientemente ou não. Confrontem-se – um cotejo chocante, mas deveras elucidativo – a voz melíflua e a calma fria e inabalável do fanático terrorista Osama bin Laden com a explosão de Ira Sagrada do Cristo VERBO da Verdade, chicote à Mão e Voz Trovejante, revirando as bancas dos interesses pessoais e de grupo, no lendário Templo de Salomão!…

Matheus-Anacleto (Espírito)
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Aracaju, 6 de fevereiro de 2018