Há uma perversidade óbvia na celebração do “dia dos(as) namorados(as)”, numa cultura que supervaloriza o sexo e o romantismo, mentirosamente apresentados como metas de felicidade idílica.

Nessa ocasião, milhões de crianças aturdem-se, sentindo-se não amadas…

Adolescentes e adultos(as) sem relacionamentos afetivos angustiam-se, considerando-se inferiorizados(as)…

Pessoas com relações-desafio (o habitual – ou mesmo universal, se levarmos em conta os inevitáveis períodos de renovação e aprofundamento dos laços amorosos) acreditam-se fracassadas…

E até os(as) poucos(as) “felizardos(as)” que se julgam em elã romântico satisfatório comumente quedam-se apreensivos(as), com receio de virem a perder o raro troféu de pseudoventura.

Instituamos, neste 12 de junho, o “Dia do Amor”! – em lugar do “dia dos(as) namorados(as)”.

Mesmo nos consórcios sexuais e conjugais felizes, é o amor que gera a felicidade do casal. Sobremaneira, lembremos que para todos e todas, incluindo os(as) enamorados(as), é o amor manifestado na amizade, no companheirismo profissional, nos vínculos familiares, na fraternidade de ideal e propósito de vida, é o amor, em todas as suas multifacetadas formas de expressão, que faz o mundo mover-se, evoluir, preencher-se de significado e valor, concedendo às criaturas alegria, bem-aventurança e a própria base de motivação para viver!…

Espírito Eugênia-Aspásia
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar
10 de junho de 2016

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