por Benjamin Teixeira.

Benjamin (*):

Estamos enfrentando, na família, problemas com obesidade. Sabemos que são
diversos os fatores que contribuem para o agravamento desta doença, entre
estes: a fraqueza de espírito e a falta do auto-controle.

Que os Espíritos do bem ajudem meus filhos a superar esta doença. Que Deus
em sua misericórdia, nos alcance a graça da cura, da saúde espiritual,
mental e física.

Estamos conscientes de que, para nós, é um enorme desafio a vencer.
Com sua ajuda, haveremos de conseguir.

O abraço fraterno de

Marcos Santos – Itapiranga – SC


Marcos:

Atualmente, a classe médica, com uma abordagem científica, tem visto a obesidade como um problema de saúde e não como uma questão de caráter, de, como se diz no vernáculo: “falta de vontade”. Um distúrbio complexo, de origem genética e que diz respeito à programação de nossos corpos a viver na selva e não na civilização. Corpos “mais eficientes”, assim, projetados para aquele passado remoto, com pouca alimentação disponível e com grande necessidade de acúmulo de calorias para épocas difíceis de falta de alimentos, são justamente os que, hoje, padecem da síndrome da obesidade.

Freqüentar um bom nutricionista, fazer psicoterapia adequada, mudar hábitos simples do dia a dia, como habituar-se a uma caminha diária à frente da TV (esteira elétrica), trocar carboidratos por saladas nas refeições, etc. – são pequenas iniciativas que, somadas, podem levar, com o tempo, a magníficos resultados.

Além de tudo, é claro, oração e vigilância, já que vencer e continuamente lutar contra a obesidade é um desafio à disciplina e ao auto-domínio, porque o obeso, em relação ao restante da população, sente mais fome, acumula calorias mais facilmente e gasta-as mais dificilmente, por constituição bio-psíquica que lhe é inerente.

Creio que deva ler esse e-mail-resposta para seus filhos, não no sentido de que eles relaxem seus esforços, mas para que eles se sintam menos culpados (a culpa é sempre contraproducente), e mais responsáveis por sua luta contra o peso, que, de fato, compromete a saúde, além do bem estar psicológico, também afetado, pela falta de estética do sobrepeso e da obesidade e dos horrendos preconceitos que recaem sobre ela, como o mito generalizado de o gordo ser um “descontrolado”.

Confiando-os aos bondosos mentores espirituais,

Benjamin Teixeira.


(*) Este e-mail, de que retiramos gentis elementos elogiosos e outros identificadores do emissor, pareceu-me de interesse coletivo, dada a endemia de obesidade que se alastra por todo o planeta, incluindo o Brasil, deixando apreensivas as autoridades médicas de todo o globo. Assim, pedi autorização aos prezados mentores espirituais para publicar minha resposta ao internauta, juntamente à sua provocação eletrônica (preservando-lhe, como disse acima, a privacidade), resposta esta que, inclusive, foi inspirada pelos próprios amigos orientadores desencarnados.

(Nota do Autor)